Economia
Bolsas de NY fecham em alta e Nasdaq sobe quase 2% após dados nos EUA, com techs em destaque
As bolsas de Nova York fecharam em alta nesta sessão, com empresas de tecnologia em destaque na esteira de resultados trimestrais. Dados que mostraram desinflação e melhora no sentimento do consumidor nos EUA também impulsionaram o apetite por risco, à medida que aumentou as apostas por uma pausa na alta de juros do Federal Reserve (Fed) na próxima reunião.
O índice Dow Jones fechou com ganho de 0,50%, a 35.459,29 pontos; o S&P 500 subiu 0,99%, a 4.582,23 pontos; e o Nasdaq avançou 1,90% a 14.316,66 pontos. Em relação à sexta-feira passada, 21, as altas foram de 0,66%, 1,01% e 2,02%, respectivamente.
O Nasdaq chegou a subir mais de 2% durante a tarde, enquanto as big techs ganhavam fôlego. A ação da Intel avançou 6,6%, depois de publicar balanço com lucro e receita melhores que o esperado, puxando alta do índice Dow Jones. O movimento apoiou outras fabricantes de chips, como Nvidia (1,85%), Applied Materials (3,96%) e Qualcomm (2,88%).
Outras empresas de tecnologia que já haviam reportado seus resultados do trimestre nos últimos dias também registraram ganho expressivo em Nova York: Meta avançou 4,42%, a Alphabet subiu 2,46% e Microsoft, 2,31%.
Na outra ponta, a Ford, cujo balanço publicado ontem superou expectativas, cedeu 3,42% após circular a notícia de que a empresa está organizando um recall nos EUA de mais de 870 mil picapes devido a um problema nos freios de estacionamento elétricos. Assim, a Ford se descolou de outras fabricantes de veículos elétricos: Tesla avançou 4,36%, Rivian ganhou 3,42%, e Lucid Group subiu 8,42%, essa última encabeçando os ganhos do índice Nasdaq.
Leitura do índice de gastos com consumo (PCE, indicador de inflação preferido do Fed) que mostrou desaceleração foi bem recebida pelos dirigentes do BC americano e pelos mercados de risco, apontou o Citi em nota a clientes. A publicação do indicador antes da abertura de Nova York fez com que crescesse a probabilidade de manutenção de juros na decisão de setembro do Fed, que frisou que se guiará por dados, ao elevar sua taxa em 25 pontos-base nessa quarta-feira, 26.
Ao longo da semana, a alta foi ajudada pelos resultados corporativos. "Os balanços têm se mostrado consideravelmente melhor que a expectativas, porque a recessão que muitos previam falhou em se materializar", comentou o CIBC Economics.
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