Curiosidades
Atriz Letícia Rodrigues passa por transformação radical para viver Sandrão em 'Tremembé'
Caracterização de Letícia Rodrigues impressiona na série do Prime Video
A transformação da atriz Letícia Rodrigues para interpretar Sandrão na série 'Tremembé', do Prime Video, tem chamado a atenção do público. Quem vê as imagens da atriz pode até duvidar que se trata da mesma pessoa. A caracterização é um dos destaques da produção, que também conta com Marina Ruy Barbosa no papel de Suzane von Richthofen.
Para dar vida à personagem, Letícia, que é atriz, bailarina e roteirista nascida em São Paulo, precisou raspar e descolorir os cabelos, além de gravar todas as cenas sem maquiagem. Em entrevista à revista Glamour, ela contou que apenas aplicava protetor solar sem cor para proteger a pele da iluminação intensa do set. O maior desafio, segundo Letícia, foi manter o visual fora das gravações.
“Fora das filmagens foi muito engraçado porque eu não me sentia bem indo comprar carne moída com um moicano descolorido, usava toucas”, relatou à Glamour. “No pilates, os colegas de aula me olhavam ressabiados porque eu só ia de boné. Foi um desafio conviver com essa caracterização fora do set; parece simples de fora, mas não é não.”
Nas redes sociais, Letícia tem compartilhado bastidores das gravações e detalhes do processo de caracterização para as cenas de Sandrão.
Quem é Sandrão?
Na série, Letícia interpreta Sandra Regina Ruiz, conhecida como Sandrão, figura emblemática do presídio de Tremembé. Além de exercer liderança entre as detentas, Sandrão teve relacionamentos amorosos com Elize Matsunaga e Suzane von Richthofen, duas das criminosas mais conhecidas do país.
Primeiro, Sandrão se envolveu com Elize e, posteriormente, com Suzane, com quem chegou a "casar" – as duas assinaram um termo de compromisso sem valor legal, que permitiu a elas frequentarem a ala de casais da prisão.
Sandra foi condenada a 27 anos de prisão em 2003, pela participação no sequestro e assassinato do adolescente Talisson Vinicius da Silva Castro, de 14 anos, morador da periferia de Mogi das Cruzes (SP). Outras três pessoas participaram do crime, incluindo o ex-namorado dela, Valdir Ferreira Martins.
O sequestro começou com um pedido de resgate de R$ 40 mil, depois reduzido para R$ 3 mil, valor pago pela família. Mesmo assim, Sandrão, então com 20 anos e apelidada de Galega, e seus comparsas mataram o adolescente com um tiro na cabeça. Durante o julgamento, ela confessou a participação, mas alegou ter sido coagida.
De acordo com reportagens da Folha de S. Paulo de 2014, quando Sandrão ganhou notoriedade pela união com Suzane, foi ela quem fez as ligações para a família da vítima. O corpo do menino foi encontrado amordaçado com uma echarpe feminina – possivelmente de Sandra, segundo a polícia –, com punhos e tornozelos amarrados e um saco preto na cabeça.
Em fevereiro de 2011, após agredir um agente penitenciário, Sandrão foi transferida para Tremembé. Conhecida como "barra pesada", também participava ativamente das atividades sociais do presídio, inclusive como mestre de cerimônias em concursos de beleza.
Em 2015, Sandrão obteve autorização para o regime semiaberto. Atualmente, já separada de Suzane, vive em regime aberto e mantém uma vida discreta, sem notícias recentes sobre sua trajetória.
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