Dez dias após o roubo que abalou o Museu do Louvre, em Paris, as autoridades francesas ainda tentam localizar as joias imperiais furtadas. A procuradora-geral de Paris, Laure Beccuau, fez um apelo público nesta quinta-feira para que os autores do crime devolvam as peças, avaliadas em 88 milhões de euros (cerca de R$ 590 milhões). Durante a fala, ela também .

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— Quero manter a esperança de que elas sejam devolvidas e possam ser restituídas ao Louvre e, de forma mais ampla, à Nação — afirmou Beccuau. — Essas joias agora são invendáveis. Ainda há tempo para devolvê-las.

Segundo a promotora, qualquer pessoa que comprar ou esconder os itens será acusada de receptação de bens roubados. Ela também destacou que as peças “não têm mais valor no mercado” devido à notoriedade do crime.

As joias furtadas incluem um colar e brincos da coleção Marie-Louise, além de itens pertencentes às coleções Marie-Amélie, Hortense e Imperatriz Eugênia — entre eles tiaras, broches e um relicário.

Dois suspeitos, de 34 e 39 anos, foram presos no sábado e admitiram parcialmente o envolvimento no roubo, segundo o Ministério Público de Paris. Um deles foi formalmente acusado de “roubo organizado” e “associação criminosa”, crimes que podem render até 15 anos de prisão.

Outros cinco suspeitos foram detidos nos últimos dias, e as câmeras de segurança indicam a participação de pelo menos quatro pessoas na ação. Beccuau afirmou que não há indícios de cumplicidade interna no museu, mas ressaltou que a investigação segue em sigilo, com novas diligências em andamento.