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Católico, Juliano Cazarré mantém tradição do Papai Noel com os filhos

Ator de 'Três Graças' revela que conversão ao catolicismo ampliou significado da data

Agência O Globo - 24/12/2025
Católico, Juliano Cazarré mantém tradição do Papai Noel com os filhos
Católico, Juliano Cazarré mantém tradição do Papai Noel com os filhos - Foto: Reprodução / Instagram

Nesta quarta-feira (24), véspera de Natal, é tempo de reunir a família em torno da árvore e celebrar o nascimento de Jesus Cristo. Assim acontece na casa de Juliano Cazarré, que compartilha a data especial com os filhos Estêvão, de 1 ano e 8 meses, Maria Guilhermina, de 3, Maria Madalena, de 4, Gaspar, de 6, Inácio, de 13, e Vicente, de 15 anos. Católico, o ator não abre mão da figura do Papai Noel nas comemorações.

— O Gaspar já está nessa de me pressionar (se Papai Noel existe ou não). Fico desconversando: “Fala besteira não. Claro que tem Papai Noel”. A Madalena está muito na onda ainda. Escondo os presentes e tento manter a brincadeira com os pequenos — conta o ator de 45 anos.

Na infância, quando tinha seis anos, Juliano também foi surpreendido pelos colegas, que lhe disseram que Papai Noel não existia. Mas, naquela noite de Natal, a dúvida foi superada por um truque dos pais.

— Fiquei pressionando a minha mãe para ela assumir a verdade. Meu pai fez algum truque naquele Natal. E aí eu não percebi a hora em que ele saiu e botou o presente na árvore. Passei mais um ano acreditando piamente em Papai Noel. Não era possível um presente aparecer na sala de repente — relembra.

Juliano Cazarré afirma que sua conversão ao catolicismo, em 2017, mudou profundamente sua percepção sobre o Natal.

— A gente fazia ceia de Natal, mas a espiritualidade não estava tão presente. Nunca foi só uma festa de dinheiro e presente. Era um momento de rezar, mas, depois da conversão, o Natal ganhou um significado maior. Pensamos na humildade de Jesus, que se esvazia de sua divindade e assume a nossa humanidade. Nasce numa caverna e passa a primeira noite num comedouro de animais. Isso faz a gente refletir sobre todo o conforto que a gente tem... Mesmo assim, a humanidade reclama. Temos tantas coisas e sempre queremos mais, nunca estamos satisfeitos — analisa o ator.