Há apenas cinco anos, Vera Fischer não possuía um celular próprio.

— Passei a ter celular em 2020, acredita? Antes, eu não ligava para isso. Tinha horror, na verdade, porque achava que o aparelho escravizava as pessoas. E não deixa de ser verdade... Tem que andar com ele para todos os lugares. Eu tinha umas bolsinhas lindas, pequenininhas, mas o telefone não cabe ali — lamenta a atriz, em entrevista exclusiva ao EXTRA.

Para Vera, que está prestes a completar 74 anos no próximo dia 27, o telefone fixo era sinônimo de praticidade.

— As pessoas ligavam e deixavam suas mensagens na secretária eletrônica. Se você quisesse, retornava a ligação. Ou não. Hoje em dia, é considerado falta de educação não responder, né? Meu filho (Gabriel, de 32 anos) me alertou: "Mãe, você não precisa ficar nervosa para responder no mesmo dia. Se não for urgente, responda no seu tempo".

Agora, às vésperas de alcançar 2 milhões de seguidores no Instagram, Vera Fischer se rendeu ao universo digital e passou a trocar mensagens usando emojis carinhosos. É assim que ela retribui o afeto dos fãs na internet.

— Respondo com coração, borboleta, unicórnio, brilhinho... Meus fã-clubes gostam de me ver em fotos bem glamourosas e também em casa, com meus dois gatinhos, sem filtro nem nada. Acredito que meus seguidores confiam em mim, percebem que sou uma pessoa de verdade ali, e não uma deusa inatingível — observa Vera, que está em cartaz no Teatro Clara Nunes, no Rio, com a peça "O casal mais sexy da América".