A Defesa Civil de Maceió acompanha atualmente mais de 570 pontos críticos e 1.200 encostas na capital alagoana, diante dos riscos agravados pelas fortes chuvas. O monitoramento é feito por meio de visitas técnicas, denúncias recebidas pelo número 199, além de tecnologia como drones e imagens de satélite, permitindo identificar áreas vulneráveis e planejar intervenções antes que ocorram desastres.

Um relatório elaborado pela Diretoria de Planejamento e Redução de Risco (DPR) indica a necessidade de ações imediatas em sete áreas prioritárias da cidade. Esses locais foram classificados de acordo com o grau de risco e características do terreno e do entorno urbano, exigindo obras estruturais para conter erosões e prevenir deslizamentos.

Entre os fatores que mais contribuem para a instabilidade do solo estão a ocupação desordenada e a retirada da cobertura vegetal, situações que aumentam a vulnerabilidade de moradores e afetam diretamente a infraestrutura da cidade. A análise leva em conta o desgaste do solo, o número de famílias em áreas próximas e a importância das estruturas para a mobilidade urbana.

Segundo o diretor de Planejamento, Prevenção e Redução de Riscos, Fábio Cordeiro, o estudo representa “um trabalho técnico detalhado que visa proteger vidas e reduzir os impactos das chuvas em Maceió”, reforçando que a parceria entre órgãos públicos é essencial para garantir soluções rápidas e efetivas nas comunidades mais afetadas.

O relatório já foi encaminhado à Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminfra), que ficará responsável por executar as obras recomendadas.