Cidades
Candidatos deverão recorrer contra os resultados do concurso público da Prefeitura de Palmeira dos Índios
Uma assistente social, de nome Isabela, e com o codinome ‘desejodebollo’ se utilizou das redes sociais, na madrugada desta segunda-feira, 15, para denunciar os executores do concurso público da Prefeitura de Palmeira dos Índios, realizado no domingo. Sob o título DENÚNCIA, Isabela relata que houve uma grande falta de respeito para com os candidatos e que irá tomar providências legais em relação aos resultados das provas.
Ela recebeu o gabarito das provas na segunda-feira e, com base nas leis, está redigindo um a um os recursos com os quais irá ingressar junto à banca examinadora. “Quero dizer ao responsável que irei tomar providências e que espero que todos os recursos sejam analisados, porque quero evitar o desgaste judicial”, relata, informando que, nos últimos dois anos, dedicou-se a estudar para esse concurso e que são inúmeras as discrepâncias observadas entre o resultado divulgado e as provas que ela realizou e cujos resultados ela corrigiu individualmente, o que lhe garante o direito à verdade.
Ela ainda conta que as provas constaram de 50 questões, que se transformaram em 120, para serem respondidas em apenas três horas. Isabela ainda fala sobre as condições que ela considerou ‘insalubres’ sob as quais os candidatos tiveram que se sujeitar e denuncia que, na escola onde se submeteu às provas, não havia sequer bebedouros com água para ser servida aos concurseiros. “Além disso, a postagem com a relação dos salários é vergonhosa e nós nos submetemos ao concurso somente por questão de necessidade”.
Várias pessoas se juntaram ao posicionamento de Isabela, acrescentando ainda outros comentários. Muitos disseram que a prova foi de um grau dificílimo, alegando que seria para manter os atuais contratados e que, na prova, não havia nem mesmo espaço para serem realizados os cálculos.
Muitos estão dizendo que irão ingressar com uma ação judicial contra o certame, da forma como foi realizado. A maioria reclama de erros no próprio gabarito das provas, tão logo ele foi recebido pelos candidatos.
Muitos dizem que passaram por humilhação e que se sentem injustiçados, ao terem se sujeitados ao que consideraram uma grande ‘vergonha’.
Há comentários sobre os erros crassos observados nas próprias questões, redigidas com informações erradas.
Outros concordaram com o local insalubre onde aconteceram as provas, informando que realizaram o concurso em escolas com estruturas precárias, passando calor em salas desprovidas até mesmo de ventilador. “Foi uma vergonha!” é um comentário compartilhado pela maioria.
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