Cidades
Núcleo Ressocializador da Capital se consolida como unidade modelo

No mês de aniversário da unidade, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social promove diversas atividades com os internos e servidores penitenciários. Fotos: Jorge Santos
Há cinco anos, um projeto inovador teve início no sistema prisional alagoano. Com planejamento sério e muito empenho, os servidores penitenciários conseguiram implantar o Núcleo Ressocializador da Capital (NRC). A unidade conta atualmente com 115 reeducandos, número que será ampliado após a conclusão do processo seletivo feito por uma equipe multidisciplinar composta por servidores.
No NRC os internos passam por uma avaliação diária de comportamento. Só permanecem na unidade aqueles que estudam, trabalham e mantêm o respeito ao próximo. Caso alguém descumpra as determinações da chefia da unidade, perderá os benefícios e será encaminhado para outro presídio. Desde o início do projeto, 1,2 mil custodiados já foram avaliados e cerca de 200 progrediram de regime no Núcleo.
Respeitar as regras para manter a convivência harmônica e ser reintegrado socialmente é um dos segredos do Núcleo, é o que afirma a chefe da unidade, Geórgia Hilário. “O empenho dos servidores é fundamental para efetivar a ressocialização. Trouxemos um projeto inspirado em módulos de respeito da Espanha, separando os internos por classificação e oferecendo vantagens para aqueles que têm um bom comportamento”, afirmou Hilário.
No mês de aniversário da unidade, a Secretaria da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) promove diversas atividades com os internos e servidores penitenciários. Na sexta-feira (12), foi realizada uma palestra sobre planejamento e ações inovadoras para quem busca uma mudança de vida, com o coach e engenheiro civil Ronaldo Patriota. Já no domingo (14), foi feita uma homenagem alusiva ao Dia dos Pais, com os familiares dos reeducandos.
Evolução histórica
Quem observa o NRC hoje, não imagina como a unidade era no passado. Em 2007, o Presídio Rubens Quintella foi interditado pela Justiça por falta de estrutura. Mas, aquilo que parecia o fim foi transformado em recomeço. A unidade passou por adaptações e melhorias estruturais, com salas de aula, biblioteca, miniauditório, e o principal: recebeu agentes penitenciários qualificados que humanizam o tratamento aos internos e fazem do NRC uma unidade modelo no país.
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