José Thomaz Nonô em coletiva à imprensa (Foto: Pei Fon/ Secom Maceió)

Os médicos e servidores do PAM Salgadinho serão relocados para as outras unidades de saúde durante a interdição médica decidida pelo Conselho Regional de Medicina de Alagoas (Cremal). A estratégia, adotada para assegurar o atendimento à população, foi divulgada na manhã desta terça (26), durante entrevista concedida pelo secretário municipal de Saúde, José Thomaz Nonô. No total, 570 servidores trabalham na unidade, sendo 122 médicos.

A gestão acredita que a medida também irá melhorar o atendimento para a população já que servidores e médicos do PAM, seguindo determinação do Tribunal de Justiça, estavam com sua carga horária reduzida em 50%, devido à greve. Com a redistribuição, a carga horária será completa, logo, médicos que possuem 40 horas semanais terão que cumprir sua jornada de trabalho de forma integral na unidade para onde for relocado.

“Nosso compromisso é com a Saúde. Durante a interdição ninguém vai ficar em casa, sem trabalhar, esperando que o PAM Salgadinho fique pronto. Faremos a relocação de todos os serviços, médicos e servidores irão trabalhar nas 68 unidades de saúde da capital e a população não ficará sem assistência”, assegurou Nonô.

O secretário reafirmou que desde o início de sua gestão, há pouco mais de 90 dias, o PAM Salgadinho tem sido uma de suas prioridades e destacou que conseguiu dar início a reforma nos três blocos, A, B e C, que concentram um maior número de atendimentos e estavam com sua estrutura física em situação mais crítica. “Com a conclusão das obras nos três primeiros blocos, médicos e servidores retornarão ao Pam, que já contará com uma parte de sua estrutura recuperada, oferecendo condições dignas para todos”, explicou.

A expectativa é que as obras no Bloco A sejam concluídas ainda em fevereiro e os outros dois blocos entregues, após os serviços de reparo em telhado, rede elétrica, banheiros e mobiliário, no mês seguinte, em março.