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São Paulo: 72 anos do assalto ao Quartel Moncada inspiram ato em apoio a Cuba e Palestina (VÍDEOS)

Data simbólica da Revolução Cubana, o 26 de Julho foi lembrado com ato político-cultural em São Paulo (SP), neste sábado (26), que reuniu movimentos sociais em solidariedade à ilha e à Palestina. O evento fez críticas ao bloqueio econômico dos EUA e defendeu o legado de Fidel Castro.
O ato relembrou a ação liderada por jovens revolucionários cubanos em 1953, que, apesar de derrotada militarmente, é considerada o ponto de partida da Revolução Cubana.
Organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) com apoio do Movimento Paulista de Solidariedade a Cuba (MPSC), o evento reuniu militantes, intelectuais, representantes de movimentos populares e defensores da causa palestina.
Everton Souza, do MPSC, afirmou que o momento é de renovação do compromisso com a luta do povo cubano diante das dificuldades impostas por décadas de embargo econômico. "O 26 de Julho é uma data para lembrar que a revolução continua viva, que a revolução continua lutando contra o bloqueio econômico, contra todas as ingerências e medidas de intervenção em sanções do governo dos Estados Unidos."
O militante destacou que, mesmo sob sanções severas, Cuba segue como exemplo global em áreas como saúde pública, educação, cultura, segurança e reforma agrária.
O ato também marcou o lançamento simbólico de uma agenda de atividades em homenagem aos 100 anos de nascimento de Fidel Castro, que serão completados em 2026.
Everton defendeu a importância de resgatar e aprofundar o estudo do pensamento do líder cubano. "O pensamento do comandante Fidel Castro não é apenas um ato político, é um pensamento profundamente a ser estudado, e é isso que a gente propõe nesse próximo ano", explicou.
Segundo ele, os movimentos sociais brasileiros pretendem realizar não só atos públicos, mas também seminários, encontros e publicações sobre o legado de Fidel.
Outro ponto abordado durante o evento foi o papel estratégico dos BRICS no fortalecimento da soberania de países do Sul Global.
Para o militante, a aproximação de Cuba com o grupo pode abrir caminhos concretos de cooperação. "Temos muita confiança que os BRICS trarão benefícios tanto para os países-membros como para a própria revolução cubana, com diversos aportes — como na área da biotecnologia cubana, por exemplo."
Por Sputinik Brasil
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