Lava Jato, a morte anunciada

08/02/2021

Para alegria dos políticos e governos corruptos foi decretado o fim da República de Curitiba e consequentemente a “morte” da Operação Lava Jato.

O anúncio foi feito pelo MPF (Ministério Público Federal) na manhã da quarta-feira. A força-tarefa foi incorporada ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) do MPF.

O anúncio ocorre na mesma semana em que o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), suspendeu o sigilo das conversas entre procuradores da operação Lava Jato e o ex-juiz federal Sergio Moro obtidas  operação “Spoofing”.

Tinha que acabar mesmo. Os bastidores da “operação fim da Lava Jato” mostram o quanto foram promíscuos e levianos o juizeco Sérgio Moro e sua tropa de procuradores midiáticos. O procurador Augusto Aras que chegou com a missão de sepultar a famosa operação de repressão à corrupção, nem teve muito trabalho para cumprir o seu papel. Moro e seus pupilos se destruíram sozinhos.

Ao país vão oferecer um presente valioso: a possibilidade de Lula ser candidato em 2022.

O principal ator do teatro de quinta categoria, Sérgio Moro, apequenou-se por um cargo de ministro da Justiça e a chance de ir para o STF e trocou sua toga suja pelo colo do presidente Bolsonaro, que em boa hora o jogou ao lixo, desmascarando a sua verdadeira face.

Pedro Oliveira

Pedro Oliveira

Escritor e jornalista com vasta experiência em análise política. Autor dos livros “Arquivo Aberto/Crônica de um Brasil Corrupto”, “Brasil 2006 A História das Eleições” / “Manual Prático de Licitações e Contratos” “Resumo Político - Crônicas, histórias e os bastidores da política brasileira”. Articulista político da Tribuna do Sertão, Jornal Extra e Blog Resumo Político. Pós graduado em Ciências Políticas pela UnB, Presidente do Instituto Cidadão e Membro Coordenador do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE). Atuou no Diário de São Paulo, Revista NÓS ( SP), Diários Associados ( Jornal de Alagoas), Jornal de Hoje. Fundador do Jornal Opinião e do Correio de Alagoas, este junto com o jornalista Pedro Collor de Mello.