Os canalhas das eleições
Fico impressionado com a complacência da Justiça Eleitoral, por despreparo ou conivência com a prática deslavada de crimes praticados em épocas de eleição. Não é sem razão que um forte grupo parlamentar, incentivado pelo presidente da República, pretende acabar com tal organismo na vala estatal, por sua lentidão, incoerências e desnecessidade. Gasta-se bilhões com a manutenção de TREs, e TSE, quando quem faz o trabalho pesado são os juízes ordinários. Mas, meu mote não é esse e sim o impressionante número de candidatos comprando votos abertamente, como se fosse mercadoria legalizada para comércio. Os “cadastros” circulam nas ruas, nos bairros periféricos e grupos de WhatsApp, cujos atores, sem a menor cerimônia, discutem preços, nomes, e orientação para a aberrante fraude eleitoral. A esculhambação é tanta que já não se pergunta quais os redutos do candidato a vereador, mas direto: quantos cadastros possui? Alguns nem perdem tempo com propaganda, panfletos, adesivos ou mesmo mídias sociais. Basta investir uma grana preta na compra de votos cadastrados e a eleição está ganha. São os canalhas das eleições.
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