A nossa corrupção
10/11/2013
Cícero Almeida[/caption]
A administração do prefeito Rui Palmeira ainda não conseguiu deslanchar, fato que favorece politicamente Almeida que não tem poupado críticas ao seu sucessor. O ex-prefeito é uma “máquina eleitoral” já comprovado e está obstinado com um mandato e também a imunidade que o cargo lhe proporcionará.
Operação “Papai Noel”
Recebi esta semana seguras informações de fonte oficialíssima de que no apagar do ano deverá acontecer uma grande operação realizada por vários órgãos federais. A mega ação tem nome: “Operação Papai Noel” e também destinatários: Prefeitos e Prefeituras.
Investigações efetuadas durante o correr do ano mostram que nada menos de 42 prefeitos estariam envolvidos com esquemas de fraude em licitações, peculato e alto índice de corrupção. E me adiantava a mesma fonte: “Este número envolve apenas os investigados e comprovados. Se formos para os suspeitos praticamente dobra”.
Parece mesmo que todo mundo está metendo a mão no dinheiro público. Coisa que para ninguém é novidade.
Crueldade com animais
O promotor de Justiça Alberto Fonseca é um dois mais destacados quadros do Ministério Público de Alagoas. Competente zeloso de suas responsabilidades e muito comprometido com o interesse público. É ele que está à frente de uma investigação para apurar denúncias da Comissão de Meio Ambiente e Bem-Estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil (AL) de que estaria havendo “matança de gatos” no Condomínio Aldebaran Alfa.
É um ato perverso e criminoso que estaria sendo cometido por pessoas residentes no condomínio num atentado contra a proteção constitucional conferida aos animais.
Segundo a grave denúncia da OAB “os gatos estão desaparecendo das residências e em seguida aparecem mortos com sinais de envenenamento Com certeza o caso será apurado com todo o rigor e os culpados terão que ser punidos exemplarmente. É preciso também que a comunidade colabore denunciando, mesmo anonimamente.
Só pensam “naquilo”
Os vereadores de Maceió, a começar pelo presidente da Casa que em nada se afastou das práticas do passado e com raríssimas exceções, nada ligam para o interesse público e para os princípios da moralidade e da legalidade.
Nada os preocupa mais que o inaceitável, imoral e afrontoso aumento do Duodécimo que enche os olhos de cada um a querer sugar mais e mais do erário. Em havendo legalidade desse aumento onde seria aplicado o dinheiro? Melhoria da estrutura do Poder Legislativo Municipal? Melhoria para os servidores? Projetos de capacitação e modernização? Jamais, pois assim nunca foi e hoje também não é. Querem a dinheirama para fazer política menor, gastar indevidamente e depois debochar da cara dos eleitores que por equívoco ali os colocaram. São os vícios de sempre, hoje mais “aperfeiçoados”.
Em casa de enforcado
Sempre ouvi essa conversa de meu pai “ em casa de enforcado não se fala em corda”. Tenho escutado críticas a administração de uma prefeitura importante e não são poucas. Mas agora a coisa começa a tomar um rumo mais perigoso: as críticas e reclamações estão partindo de pessoas que fazem a própria administração. Falam de “centralização excessiva”, “influências externas”, “falta de vontade política”, “descaso” e até em “acomodação a espera que o mundo gire”.
Não entendo como esse povo se candidata, briga pelo cargo mente descaradamente e depois só sabe por a culpa na “herança maldita”. Parece até que todos são iguais.
Para que alguns juízes aprendam
Com os exemplos do passado e do que assistimos no Brasil temos muitas e ponderáveis razões para exigir que o poder dos juízes receba fortes contrapesos dos demais poderes e, sobretudo, que eles sejam obrigados a prestar contas ao povo soberano. Aquele mesmo que nos textos jurídicos e nos discursos judiciários é dito “leigo” Ainda vivemos, infelizmente, no mundo hierarquizado de Dionísio Areopagita. Nele, o cosmos natural e político vai dos seres mais próximos do divino, anjos e arcanjos e deles aos sacerdotes. Abaixo dos quais vive o laós, composto pelos mortais comuns que só merecem receber lições e governo. Esta escala sagrada foi destruída por Lutero e pelas Revoluções inglesa (século 17), norte-americana e francesa. Parece que em muitos setores do Estado, em especial no Judiciário, ainda estamos muito longe da Reforma e da moderna democracia. (Dominique Rousseau: “Le rôle du juge dans les sociétés modernes” - Histoire, Géographie, Éducation Civique)
Para refletir: “A gente prende muitos, mas no outro dia eles estão nas ruas. Foram presas 2.400 pessoas até o dia 31 de outubro deste ano, mas 1.900 já foram liberadas pela Justiça. ( Desabafo do Secretário Dário Cesar)
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