Acordo teria motivado crimes em Batalha
Maria Conceição, a Bahia Boiadeiro, filha do vereador Adelmo Rodrigues de Melo, o Neguinho Boiadeiro, assassinado a tiros na porta da Câmara dos Vereadores de Batalha em novembro do ano passado, afirmou durante entrevista à Rádio Pajuçara FM Arapiraca, que seu pai havia firmado um acordo político com Tony Carlos Silva de Medeiros, o Tony Pretinho, também assassinado em Batalha, em dezembro. Eles e outros dois vereadores da cidade haviam fechado apoio a uma candidatura para deputado federal, segundo a filha de Neguinho.
“O Tony era amigo do meu pai, compadre do meu irmão. O Tony, meu pai, Bruno Batalha e Lucinho estavam formando um grupo para apoiar um só deputado federal. O ‘primeiro cavalheiro’ estava consciente de que Tony não votaria no candidato dele na próxima eleição. Digo isso porque vi várias reuniões entre eles na mesa da minha casa”, afirmou, sem apontar a quem se referia quando citou o “primeiro cavalheiro”.
Essa não é a primeira vez que a família de Boiadeiro relaciona a morte dos dois vereadores de Batalha, mas o delegado João Marcelo de Almeida, que investiga a morte de Pretinho, descarta a relação entre os crimes. Ainda assim, ele confirma que a investigação chegou a uma suposta aliança política entre o grupo de vereadores. Essa situação em Batalha e os dois crimes sem elucidação até o momento deixa o governador Renan Filho (MDB) em uma condição nada confortável no seu projeto de reeleição.
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