FrigoVale um problema para a população de Arapiraca
O que seria a solução para o consumo de carne com qualidade cumprindo todas as exigências da vigilância sanitária se tornou um grande problema para Arapiraca. O velho matadouro obsoleto que serviu a cidade por mais de quatro décadas foi demolido após o FrigoVale entrar em operação através da terceirização da iniciativa privada. O impasse entre os marchantes de Arapiraca e região Agreste continua e a empresa chegou a paralisar as atividades por duas vezes, até decisão do julgamento do caso na Justiça.
Abate está sendo feito em Arapiraca e Rio largo
Para abastecer o mercado de carnes em Arapiraca os marchantes tomaram a iniciativa de realizar o abate no frigorifico Mafripes em Rio Largo, distante de Arapiraca, 112 quilômetros. A distância gera custo no produto que está sendo repassado para o público consumidor que tem que adquirir o produto a preços mais altos. O problema complica o comércio de carnes de outras cidades da Região Metropolitana do Agreste (RMA) que dependem do abate em Arapiraca. Em algumas cidades do Agreste, a exemplo de Lagoa da Canoa estão sem carnes nos açougues a disposição dos consumidores.
Abate está sendo feito em Arapiraca e Rio largo 2
Com o impasse, e a necessidade de abastecer os açougues vai ocorrer o aumento da matança clandestina do gado nos sítios sem as mínimas condições de higiene e de transporte e sem a fiscalização dos órgãos competentes, principalmente da Vigilância Sanitária. O impasse está no alto preço cobrado pelo FrigoVale de R$ 88,52 por cabeça do gado e ainda usufruir das vísceras que não é do acordo dos marchantes. O frigorifico Mafripes cobra o abate por cabeça R$ 45,00 ficando com as vísceras e R$ 130,00 liberando as vísceras.
Aguarda decisão judicial
O problema entre o FrigoVale empresa terceirizada e os marchantes e sobre a liberação ou não das vísceras, de acordo com Marlos Santos, o impasse aguarda decisão judicial na 4ª Vara de Arapiraca aguardando julgamento do juiz Geovane Jatubá. A categoria dos marchantes lutam pela diminuição do valor cobrado e querem a posse das vísceras que até o momento está sem definição. Enquanto o problema persiste a população sendo prejudicada com o valor mais alto do produto enquanto que em outras cidades e até mesmo em Arapiraca deve aumentar a matança clandestina e o problema de saúde pública com o consumo do produto sem nenhuma fiscalização da Vigilância Sanitária.
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