Alagoas
Ufal integra iniciativas nacionais de ancestralidade e cultura afro-brasileira
Com experiência em relações étnico-raciais, a professora Rosa Correia atua além dos muros da Universidade
Você sabia que a atuação acadêmica da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) não se restringe apenas aos campi, sendo um instrumento de representatividade e impactando diretamente a sociedade? São pesquisas, ações e atuações que possuem influência em todo o estado, no Brasil e, por vezes, no mundo. Prova disso é o trabalho realizado pela professora Rosa Correia, do curso de Relações Públicas, em editais e programas de fomento à políticas públicas voltadas à cultura afro-brasileira.
A escolha vem, em grande parte, pelo seu currículo: doutora em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Pará (UFPA), associada da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN) e da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom). Rosa também é vice-coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (Neabi) da Ufal, atuando nas áreas de Educomunicação, Comunicação Popular e Comunitária, Educação para Relações Étnico-Raciais e Racismo Ambiental, participando da organização de eventos importantes, como as ações desenvolvidas durante XI Bienal Internacional do Livro de Alagoas e o Pretas na Ciências.
A docente vem participando como parecerista em editais de fomento à cultura afro-indígena, como o da Fundação Palmares, como representante do Neabi. somando-se à experiência anterior no programa Ancestralidades, do Itaú Cultural, ampliando sua atuação nacional em iniciativas de valorização da ancestralidade, fortalecendo a interlocução entre governo e movimentos negros, ampliando a representatividade e o acesso de grupos historicamente marginalizados aos espaços de decisão no campo cultural.
“Em se tratando de maiorias minoritárias ou de grupos historicamente depreciados, explorados, silenciados, é uma ação para dignificar estes grupos, suas vozes, vivências, saberes-fazeres, e também se mostra como uma ação reparatória, contra todo o aviltamento e desvalorização destas pessoas. Portanto, entende-se que faz parte da luta antirracista promover a cultura não-branca e criar políticas públicas e programas de apoio às expressões decoloniais”, comentou.
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