Neide Brandão / Ascom Sesau

Repórter: Neide Brandão / Ascom Hospital Metropolitano de AL

Fotos: Brunno Afonso / Ascom Hospital Metropolitano de AL

O dia parecia comum para o servidor público Fernando Voss, de 73 anos, até que um sinal silencioso mudou completamente sua rotina. Uma tontura repentina e a visão turva foram sintomas inicialmente confundidos com enxaqueca, mas que, na verdade, indicavam um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

“Achei que fosse só uma crise de dor de cabeça. Mas minha filha percebeu que tinha algo diferente”, relembra Fernando.

Ele foi levado a uma unidade de saúde próxima de sua residência, onde a equipe reconheceu a necessidade de uma avaliação mais aprofundada. Por isso, Fernando foi encaminhado ao Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), referência estadual no atendimento a pacientes com AVC e vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), em Maceió.

“Me surpreendi com o atendimento. A todo instante tem gente cuidando, profissionais dedicados, atenciosos, explicando cada etapa. É uma estrutura que dá segurança”, relata Fernando Voss.

AVC com sintomas atípicos

A médica generalista Stephanny Neri, que acompanhou o caso, explica que Fernando chegou ao HMA com uma queixa pouco comum entre pacientes com AVC. “Ele não apresentou aquela perda de força clássica. No caso dele, a cefaleia surgiu de forma súbita, acompanhada de alteração visual”, detalha.

Durante a investigação na Unidade de AVC, foi identificada uma hemianopsia — perda de um dos lados da visão —, compatível com AVCs na região occipital do cérebro, responsável pelo processamento visual.

Segundo a médica, Fernando evoluiu inicialmente com visão turva e, em seguida, perdeu parte do campo visual. Exames de imagem confirmaram o AVC em região occipital.

Evolução favorável

Graças ao atendimento rápido e ao protocolo especializado do HMA, Fernando apresenta evolução positiva. “Ele está concluindo o protocolo de investigação e já mostra melhora progressiva. Após a alta, será acompanhado no ambulatório de neurologia para continuidade do tratamento e reabilitação”, afirma Stephanny Neri.

Hoje, mais tranquilo, Fernando reconhece a importância da insistência da filha e do atendimento recebido no HMA. “Se eu tivesse ignorado os sinais, poderia ter sido muito pior. Agradeço a Deus, à minha filha e a toda equipe do Hospital Metropolitano de Alagoas. Eles salvaram minha vida”, declara, aliviado.