Daniel Tavares / Ascom Sesau

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) participou, na quarta-feira (27), em Fortaleza (CE), da Oficina Regional Nordeste do Projeto Juntos pelo Coração, promovida pelo Ministério da Saúde. O objetivo da iniciativa foi fortalecer a atuação dos serviços de saúde na identificação e no manejo precoce das cardiopatias congênitas — malformações na estrutura ou função do coração que se desenvolvem ainda no período fetal.

O evento reuniu gestores e profissionais de saúde dos centros participantes do projeto, entre eles as médicas Marta Celeste (neonatologista) e Ângela Melo (cardiopediatra), representantes da Sesau. Durante a oficina, foi elaborada uma estratégia conjunta para o enfrentamento das cardiopatias congênitas e promovida a troca de experiências entre os serviços da região Nordeste.

“No encontro, que reuniu os estados do Nordeste e onde representamos a Sesau, discutimos o diagnóstico precoce das crianças com cardiopatias congênitas. Nosso objetivo é aperfeiçoar o que já fazemos, por meio do Serviço Estadual de Cardiopediatria, e buscar parcerias para melhorar a assistência cardiopediátrica em nosso estado”, destacou a cardiopediatra Ângela Melo.

Para a especialista, a Oficina Regional Nordeste do Projeto Juntos pelo Coração foi uma oportunidade importante para fortalecer a Linha de Cuidados das Cardiopatias Congênitas em Alagoas.

“O intuito foi aperfeiçoar o tratamento das crianças com deficiência cardiológica no âmbito da região Nordeste. Com a contribuição dos nove estados nordestinos, poderemos oferecer uma assistência cada vez melhor”, ressaltou a cardiopediatra alagoana.

O secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda, enfatizou que a cardiopediatria é uma área que exige alta especialização, integração entre serviços e atualização constante.

“Por isso, a participação da Sesau no evento, por meio das doutoras Marta Celeste e Ângela Melo, reforça nosso compromisso com a qualificação das equipes, o aprimoramento dos fluxos de cuidado e a ampliação do acesso a diagnósticos e tratamentos cada vez mais precisos”, afirmou o gestor.