Alagoas

Diagnóstico ágil no Hospital Metropolitano salva paciente com hematoma intracraniano

Atendimento especializado e estrutura do HMA foram decisivos para evitar complicações graves em paciente de 62 anos após acidente de moto

Neide Brandão / Ascom Metropolitano de Alagoas 27/11/2025
Diagnóstico ágil no Hospital Metropolitano salva paciente com hematoma intracraniano
Wancler Albert, neurocirurgião no HMA, explica que esse tipo de lesão é traiçoeira e pode colocar a vida em risco - Foto: Brunno Afonso

Uma dor de cabeça intensa, diferente de tudo que já havia sentido, acompanhada de dormência no lado direito do corpo. Assim começou a história de Valmir Moraes, 62 anos, que chegou ao Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, sem imaginar que enfrentava um grave hematoma intracraniano — um tipo de sangramento dentro do crânio que pode colocar a vida em risco.

"Eu pensei que fosse apenas uma dor mais forte. Quando a dormência veio, fiquei assustado. Não conseguia mexer direito o braço e a perna", relembra Valmir.

No Hospital Metropolitano de Alagoas, a equipe médica suspeitou de uma lesão neurológica grave. Os exames confirmaram: Valmir tinha um hematoma no lado esquerdo do cérebro, justificando a fraqueza no lado oposto do corpo — um quadro que, muitas vezes, se confunde com um AVC.

Uma doença silenciosa e traiçoeira

O neurocirurgião Wancler Albert, um dos responsáveis pela cirurgia do paciente, alerta que esse tipo de hematoma intracraniano exige máxima atenção.

"É uma doença muito traiçoeira. Pode matar o paciente rapidamente e, muitas vezes, burla a manifestação clínica ao se apresentar como um AVC. O paciente tem o hematoma de um lado e a fraqueza do outro, como aconteceu com o Valmir", explica o médico.

Segundo ele, a dor de cabeça forte associada a sinais neurológicos — como perda de força, formigamento, alteração da fala ou sonolência — nunca deve ser ignorada.

"O cuidado imediato faz toda diferença. Por isso, é fundamental buscar acompanhamento médico e procurar unidades de referência, capazes de identificar a causa e escolher o melhor tratamento", reforça o neurocirurgião.

Hematomas intracranianos podem ocorrer após pequenos traumas, pressão alta, fragilidade de vasos sanguíneos ou até mesmo sem causa aparente — e são potencialmente fatais quando não diagnosticados a tempo. No caso de Valmir, o hematoma foi consequência de um acidente de moto.

Graças ao atendimento ágil e à estrutura especializada do HMA, Valmir recebeu o tratamento adequado antes que o quadro evoluísse. "Se eu tivesse esperado mais, não sei o que teria acontecido. Aqui fui acolhido, orientado e tratado com rapidez. Agradeço a Deus e à equipe que cuidou de mim", relata, emocionado.