A dona de casa Maria José da Silva, de 60 anos, moradora de Rio Largo, viveu momentos de susto e superação na última semana. Enquanto fazia crochê e conversava com o marido, que também enfrenta problemas de saúde, ela começou a sentir uma dormência repentina no corpo.

“De repente, senti uma dormência estranha e o braço ficou fraco. Mal conseguia falar. Só pensava no meu marido, em como ele ficaria se eu passasse mal de verdade”, relembra Maria José, emocionada.

Diante da gravidade dos sintomas, familiares a levaram imediatamente ao Hospital Dr. Ib Gatto Falcão, em Rio Largo. Após o primeiro atendimento, ela foi transferida para o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, referência no tratamento de acidente vascular cerebral (AVC), onde recebeu cuidados especializados.

De acordo com a enfermeira Valesca Lima, que acompanhou o caso, Maria José chegou ao hospital apresentando perda de força no braço esquerdo e dificuldade na fala. “Ela foi prontamente acolhida pela equipe e passou por todos os exames necessários – laboratoriais, eletrocardiograma e tomografia – que confirmaram um AVC isquêmico de origem cardioembólica, causado por uma cardiopatia”, explicou.

Internada na Unidade de AVC do HMA, Maria José recebeu suporte de uma equipe multiprofissional, formada por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais, entre outros profissionais. O tratamento ágil e eficaz garantiu uma recuperação surpreendente.

“Os profissionais aqui são maravilhosos. Me trataram com tanto carinho que parecia que eu estava em casa. Agora quero ficar boa logo para cuidar do meu marido de novo”, conta, sorrindo.

Atualmente, Maria José está praticamente sem sequelas e seguirá em acompanhamento ambulatorial para garantir a reabilitação completa e o controle das causas do AVC.

O Hospital Metropolitano de Alagoas, por meio do programa “AVC Dá Sinais”, atua para garantir o diagnóstico rápido e o tratamento adequado a pacientes de todo o estado, com atendimento 100% SUS, via regulação estadual.