A Casa de Direitos de Maceió abriu suas portas para sediar a XX Semana Nacional da Conciliação, iniciativa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que busca oferecer aos cidadãos soluções rápidas, eficientes e pacíficas para a resolução de conflitos judiciais. A programação acontece entre os dias 3 e 7 de novembro, com o apoio do Núcleo de Justiça Comunitária da Secretaria de Estado de Prevenção à Violência (Seprev).

Em parceria com o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJAL), por meio do Centro Judicial de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc), a Casa de Direitos pautou mais de 85 audiências de conciliação, promovendo o diálogo e a mediação entre as partes, além de contribuir para a redução da demanda no sistema judiciário.

Beatriz Menezes, mediadora do Cejusc na Casa de Direitos de Maceió, explica que a Semana Nacional da Conciliação tem como propósito fortalecer a cultura de paz na sociedade, incentivando a resolução consensual e pacífica dos conflitos.

“Nosso objetivo é agilizar processos que estão parados na Justiça ou que as partes desejam resolver por meio de acordos amigáveis. Atendemos casos de divórcio, guarda de filhos, pensão alimentícia e outras demandas de menor complexidade, que podem ser solucionadas de forma consensual, sem necessidade de longos trâmites judiciais”, afirma.

Beatriz Menezes ressalta ainda que a participação da Casa de Direitos reforça o papel do equipamento como espaço de cidadania e promoção da justiça social. Ao sediar as audiências e oferecer estrutura e apoio às equipes de mediação, a Casa amplia o acesso da população a serviços que priorizam o diálogo e a solução pacífica dos conflitos.

“Na Casa de Direitos, o diferencial está no atendimento humanizado e acolhedor, que busca compreender a realidade social de cada pessoa e construir soluções justas e efetivas, promovendo a paz e o respeito entre as pessoas. A parceria com o Tribunal de Justiça abre uma importante oportunidade para a população resolver suas demandas de forma rápida e gratuita, promovendo o diálogo e o acesso à Justiça”, finaliza.