Alagoas

Sesau reforça alerta sobre prevenção contra arboviroses em Alagoas

Estado já soma mais de 7 mil casos prováveis de dengue em 2024; Sesau orienta sobre cuidados essenciais para evitar proliferação do Aedes aegypti

Fabiano Di Pace / Ascom Sesau 05/11/2025
Sesau reforça alerta sobre prevenção contra arboviroses em Alagoas
O painel de monitoramento do Ministério da Saúde aponta que Alagoas registrou 1.199 casos a menos de dengue nos dois primeiros meses de 2025 em comparação com 2024 - Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) emitiu um novo alerta à população alagoana sobre a importância das medidas preventivas contra as arboviroses, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Entre as mais comuns no Brasil estão a dengue, zika e chikungunya, conforme informações do Ministério da Saúde.

De acordo com o supervisor de endemias da Sesau, Paulo Protásio, evitar água parada é uma das ações mais eficazes para impedir a reprodução do mosquito. “Evitar o acúmulo de garrafas vazias, pneus, vasos de plantas e baldes nas residências são providências simples que garantem a segurança e o bem-estar de todos”, destacou.

O supervisor reforçou que as ações preventivas são ainda mais cruciais em períodos chuvosos e de calor, quando a proliferação do mosquito costuma ser intensificada. “Durante a primavera, temos dias alternados de chuva e sol, criando condições ideais para o crescimento do Aedes aegypti. Por isso, é fundamental redobrar a atenção e eliminar possíveis criadouros”, alertou.

Dados das arboviroses em Alagoas

Entre janeiro e outubro deste ano, Alagoas registrou 7.103 casos prováveis de dengue, além de 37 casos de zika e 3.232 de chikungunya. O estado também contabilizou uma morte causada por dengue no período.

O secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda, ressaltou que o combate ao Aedes aegypti exige o envolvimento de toda a sociedade. Segundo ele, a Sesau mantém ações contínuas de monitoramento, capacitação e assistência técnica aos municípios.

“Além do trabalho dos órgãos públicos, é indispensável que cada cidadão faça sua parte no combate ao mosquito em casa. Mais de 70% dos criadouros estão nos domicílios, conforme estudo da Fiocruz [Fundação Oswaldo Cruz]”, enfatizou o secretário.