A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas tem proporcionado aos estudantes visitantes uma experiência marcada por descobertas e aprendizado. Escolas de diversas regiões do estado têm aproveitado o evento para incentivar a leitura, o contato com diferentes manifestações culturais e a valorização do conhecimento.

A coordenadora pedagógica do Colégio Galileu Galilei, Iris Cavalcante, destacou a importância da visita. “Nós trouxemos 95 alunos, e a visita à Bienal é uma forma de incentivar a cultura e a leitura para que os estudantes entendam as produções científicas que existem, bem como ampliar suas visões do mundo”, destacou a coordenadora.

Pela primeira vez na Bienal, o aluno Tauã Santos, do Colégio Galileu, amou o evento porque encontrou produtos baratinhos. “É a primeira vez e é muito bom, as coisas são muito baratinhas. Compensa muito vir aqui comprar. Já comprei uma borracha, gostei dos jogos, dos livros e das coisas dos animes”, frisou o garoto.

A empolgação está na carinha de cada estudante. Maria Vitória, de 15 anos, estudante do 9º ano da Escola Municipal Deputado Medeiros Neto, de Igaci, contou que ficou impressionada com a organização e a beleza do espaço: “É um ambiente muito bonito, uma harmonia, uma sensação gostosa de estar aqui pela primeira vez”, disse a jovem.

Sua colega, Iara Camila, também destacou o valor educativo da experiência. “O que me chamou mais atenção foram os livros e o Teatro, que a gente acabou de acompanhar. Tudo aqui é muito interessante, principalmente porque nós somos alunos e ter acesso a esse tipo de informação é fundamental para nossas vidas”, comentou.

Alunas da Escola estadual Josefa Cavalcante Suruagy, de Boca da Mata, também se encantaram com a programação cultural. “A gente viu dois espetáculos no teatro, muito interessantes. A corda simbolizava o fio da vida e como a mulher ia superando tudo, puxando um fio da vida. Achei lindo”, relatou Raina Gomes.

A estudante Vitória Moura falou sobre a temática que a Bienal está abordando.  “Estou achando bem interessante. É preciso mesmo abordar esse tema para que as pessoas possam se aprofundar, pois tem existe muito julgamento acerca dessa cultura também. É preciso deixar de intolerância religiosa”, destacou ela.

Já Laisa Samily ressaltou a diversidade de atrações. “O que mais chamou a atenção foram os livros, as bonequinhas e toda a cultura presente aqui”, contou.

Para muitos estudantes, esta é a primeira vez participando de um evento literário dessa dimensão. Além dos livros, os jovens se encantaram com as apresentações teatrais, os espaços de convivência e os produtos culturais.

Sobre a Bienal

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Universidade Federal de Alagoas e pelo governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.

Sob a curadoria do professor Eraldo Ferraz, diretor da Edufal, o maior evento cultural e literário do estado também tem como parceiros a plataforma de eventos Doity, a rede de Hotéis Ponta Verde, o Sesc, a Prefeitura de Maceió por meio da Secretaria Municipal da Educação (Semed) e o Instituto Federal de Alagoas (Ifal), além das secretarias de Estado da Cultura e Economia Criativa (Secult), de Turismo (Setur) e de Comunicação (Secom) de Alagoas.

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