Alagoas

Mês Nacional do Júri: primeira semana tem 32 sessões marcadas

Mutirão acontece nas comarcas da capital e do interior entre os dias 3 e 7 de novembro; iniciativa é do Conselho Nacional de Justiça

Giovanna Aguiar - Dicom TJAL 03/11/2025
Mês Nacional do Júri: primeira semana tem 32 sessões marcadas

O Poder Judiciário de Alagoas promove 32 sessões de júri popular entre segunda (3) e sexta (7), como parte da programação do Mês Nacional do Júri. Dos 32 júris marcados, dez serão realizados na capital e 22 no interior. Confira a pauta do mês.

A iniciativa, coordenada pelo desembargador Otávio Praxedes, foi instituída pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e ocorre em todo o Brasil, acelerando a resolução de casos que envolvem crimes contra a vida.

Na primeira semana, as sessões serão realizadas nas comarcas de Maceió, Joaquim Gomes, Traipu, Marechal Deodoro, Cajueiro, Colônia Leopoldina, Murici, Viçosa, União dos Palmares, Penedo, Feira Grande, Igaci, Olho D’água das Flores, Pão de Açúcar, Pilar, Piranhas, São Sebastião, Santa Luzia do Norte e Taquarana.

Tentativa de homicídio com espingarda

Nesta segunda-feira (3), a partir das 09h, a Vara do Único Ofício de Traipu levará a julgamento o réu Josenildo dos Santos Silva pela tentativa de homicídio contra Rosival Tertuliano da Silva.

De acordo com a denúncia, o réu atentou contra a vida da vítima por conta de uma dívida de  R$ 150. No dia do crime, Josenildo se armou com uma espingarda e foi até a casa de Rosival. Após efetuar o disparo e ver que não havia conseguido consumar o crime, o acusado resolveu fugir.

Disputa entre facções

Já na quinta-feira (6), a partir das 08h, a 9ª Vara Criminal da Capital leva a julgamento os réus Carlos Alexandre Silva de Mesquita, Ronald da Silva Souza, Marcílio Alves da Silva Sobrinho e Sérgio Henrique da Silva pelo homicídio de Patrick Jovino da Silva. O crime ocorreu em 2023, no Presídio de Segurança Máxima de Maceió, no bairro Cidade Universitária. 

Segundo os autos, a vítima foi surpreendida por Marcílio Alves, que o imobilizou com um mata-leão, enquanto os outros réus o espancavam. Após o homicídio, os homens simularam um cenário de suicídio, enrolando um lençol no pescoço da vítima. O crime foi motivado por disputa entre facções.