Reforçando o compromisso com a inclusão e a igualdade social em Alagoas, a Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef) realizou, neste domingo (2/10), uma ação de letramento sobre anticapacitismo durante a 11ª Bienal Internacional do Livro. As palestras foram ministradas por servidores da própria Secdef que vivenciam a deficiência em seu cotidiano.

O letramento foi conduzido pelo psicólogo Rafael Albuquerque, pessoa cega; pela psicóloga Mônica Fabrício, que tem acondroplasia; e pela estudante de administração Ana Cláudia, cadeirante. Todos são assessores técnicos da Secdef e compartilharam suas experiências e perspectivas com o público.

Além de promover o protagonismo das pessoas com deficiência, a iniciativa amplia e fortalece o debate sobre inclusão, acessibilidade e igualdade social. Os servidores, a partir de suas vivências, abordaram desafios, preconceitos e barreiras enfrentados diariamente, tornando o diálogo mais autêntico e relevante.

Bienal mais inclusiva

Segundo o coordenador-geral da 11ª Bienal Internacional do Livro, Eraldo Ferraz, o vice-governador Ronaldo Lessa e o reitor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Josealdo Tonholo, esta é a edição mais inclusiva da história do evento.

Ronaldo Lessa destacou a relevância da Bienal: “A décima primeira Bienal é uma das celebrações mais bonitas que temos no estado. É um espaço onde o conhecimento, a cultura e a nossa história se encontram”.

O reitor Josealdo Tonholo também ressaltou o caráter inclusivo do evento: “Além de ser a melhor e maior edição, essa Bienal é a mais inclusiva. Vale destacar que logo na entrada da Bienal, o público encontra o estande da Secdef com uma sala de descompressão”.

Sobre a Bienal

A 11ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas é realizada pela Ufal em parceria com o Governo de Alagoas, com correalização da Fundação Universitária de Desenvolvimento de Extensão e Pesquisa (Fundepes) e patrocínio do Senac e do Sebrae Alagoas.