Alagoas

Alagoas ultrapassa meta de vacinação antirrábica em 2025

Estado imuniza mais de 468 mil cães e gatos, superando objetivo do Ministério da Saúde na campanha deste ano

Fabiano Di Pace / Ascom Sesau 31/10/2025
Alagoas ultrapassa meta de vacinação antirrábica em 2025
Imunização dos animais é essencial para que a população esteja clinicamente segura contra a raiva humana - Foto: Marco Antônio / Ascom Sesau

Alagoas superou a meta de imunização definida pelo Ministério da Saúde para a campanha de vacinação antirrábica de 2025, que previa a vacinação de 80% dos 588.750 cães e gatos estimados no estado. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) nesta sexta-feira (31), foram vacinados 80,8% do público-alvo, o que representa 468.243 animais entre cães e gatos.

A campanha deste ano teve início em 22 de setembro e foi encerrada nesta sexta-feira (31). A imunização ocorreu em áreas urbanas e rurais dos 102 municípios alagoanos, cabendo a cada prefeitura definir estratégias e pontos de vacinação para que os tutores levassem seus animais de estimação.

Segundo o médico veterinário da Sesau, Clarício Bugarim, a campanha de vacinação antirrábica de 2025 cumpriu seu papel de garantir a segurança clínica da população. “A imunização desses animais é essencial para que a população esteja protegida contra a raiva humana, uma doença perigosa e com altos índices de mortalidade”, destacou.

Raiva humana

A raiva humana é uma doença neurológica viral, geralmente fatal, transmitida ao ser humano por mordedura, arranhadura ou lambedura de mamíferos infectados. A prevenção envolve a vacinação de cães e gatos, além da busca imediata por atendimento médico em caso de agressão por animal, podendo ser necessário o uso de vacina e soro antirrábico.

O Ministério da Saúde estabeleceu como meta erradicar a raiva humana no Brasil até 2030. “Alagoas segue firme em sua missão de combater a doença, trabalhando para o sucesso da campanha que salva vidas humanas e assegura a saúde de milhares de animais de estimação”, reforçou o secretário de Estado da Saúde, Gustavo Pontes de Miranda.