O Governo de Alagoas intensifica investimentos em acessibilidade e inclusão, reforçando o compromisso com a diversidade. Nesta edição, a Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef) transforma a 11ª Bienal Internacional do Livro no evento literário mais inclusivo já realizado no estado.

Entre as novidades, visitantes neurodivergentes contarão com uma sala sensorial, criada para auxiliar na regulação emocional e prevenir crises em pessoas com sensibilidade sensorial, como autistas e indivíduos com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).

A programação inclui visitas guiadas em Libras, serviços de audiodescrição com transmissor e 20 receptores, além de oficinas rápidas de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e braille, sistema tátil voltado a pessoas com deficiência visual.

Durante o evento, serão distribuídas cartilhas informativas, como a que abordará, em Libras, os direitos das pessoas idosas. O lançamento está marcado para 5 de novembro.

O público poderá conferir mostras e filmes acessíveis, além de exposição de livros em braille da editora Graciliano Ramos. A programação contempla ainda letramentos sobre anticapacitismo, o projeto Eu Me Protejo e atividades lúdicas para crianças, adolescentes e pessoas idosas, promovendo debates sobre inclusão, capacitismo e garantia de direitos.

Entre as atrações culturais, destaque para apresentações de capoeira inclusiva e shows de músicos e bandas formadas por pessoas autistas e com deficiência.

Na área de bem-estar animal, um painel exibirá imagens, geradas por inteligência artificial, de doze animais (seis cães e seis gatos) para adoção fictícia, todos com nomes de origem africana. Ao escolher um animal, o visitante recebe um marcador de página com a imagem, nome, informações da Superintendência de Defesa e Proteção Animal da Secdef e um QR Code para parcerias e interessados em adoção real. A ação visa valorizar a cultura africana e estimular a adoção responsável.