Alagoas
Com apoio da Fapeal, estudantes do Ensino Médio brilham na 4ª Sinpete
Com apoio do Governo de Alagoas, estudantes e professores orientadores do programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior do Governo de Alagoas (Pibic Jr. AL) brilharam na 4ª edição da Semana de Pesquisa, Tecnologia e Inovação na Educação Básica (Sinpete 2025), promovida pela Universidade Federal de Alagoas (Ufal), de 16 a 23 deste mês. O evento contou com recursos da Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação (Secti) e da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapeal).
Seis equipes da trilha de Iniciação em Artes, Cultura Popular e Economia Criativa se apresentaram ao público, na Arena Cultural, e mais cinco equipes levaram as suas pesquisas aos estandes. O tema escolhido neste ano foi “Oceano, ciência e sociedade: educação para um mundo sustentável e inclusivo".
A solenidade de premiação reuniu os melhores trabalhos nas modalidades comunicação oral e pôster, incluindo dois dos projetos financiados pelo Governo de Alagoas: a Equipe de Cosméticos Verdes, da Escola Estadual Professor Theonildo Gama, localizada no bairro do Jacintinho, e a Equipe Plástico Biodegradável, do Instituto Federal de Alagoas, campus Maceió.
“Acredito que se a gente continuar nessa caminhada, nesse ritmo de amadurecimento das instituições, das escolas, dos professores e alunos, a gente vai dar um salto ainda maior, em termos de maturidade, no nosso público, que desde muito cedo, já no Ensino Médio, estão sendo sensibilizados, desenvolvendo com mais afinco e profundidade pensamentos sobre o futuro”, avaliou o professor João Vicente Lima, diretor executivo de CT&I da Fapeal.
“Fiquei feliz de ver que o futuro passa pela ciência para essa juventude. A Secti e a Fapeal apoiam de várias maneiras. Então, é muito bom ver que o recurso público está sendo bem empregado e está ajudando a dar frutos. Quem vai colher amanhã é a universidade, os centros educacionais, a pós-graduação e o estado como um todo”, completou o professor.
A pedagoga Janaína Silva, colaboradora responsável pelo Pibic Jr., expressou grande satisfação ao ver as equipes do programa participando da Sinpete. “Esse evento é um espaço fundamental para o compartilhamento de experiências, troca de saberes e fortalecimento da pesquisa financiada pela Fapeal. A participação desse pessoal não apenas amplia a divulgação dos trabalhos desenvolvidos, mas enriquece cada projeto, ao permitir o diálogo com outras pesquisas, o contato com novas metodologias e o olhar crítico de diferentes participantes”.
Premiados
Rebeca de Araújo e Ronaldo Gabriel, membros da equipe Plástico Biodegradável, do Ifal, apresentaram os resultados do experimento concluído no ano passado, que foi o filme plástico feito à base de fécula de araruta e do carbonato de cálcio presente na casca do ovo, totalmente biodegradável e que pode ser alternativa ao papel filme atual.
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Além do produto pronto, a dupla também expôs material audiovisual produzido no contexto da pesquisa e o artigo científico que discute seus resultados e foi publicado na revista Química Nova, periódico científico ligado à Sociedade Brasileira de Química, com Qualis A4.
“Eu acho que a ampliação do conhecimento científico é muito válida nos tempos de hoje, principalmente por impulsionar os jovens a participarem de eventos, como feiras científicas, onde conseguem trocar ideias com pessoas de diversos lugares do Brasil, conhecer outros trabalhos, ampliar o conhecimento. É uma oportunidade única”, disse Ronaldo Gabriel.
“É um privilégio muito grande. A gente tem conhecimento e faz ciência também. É encantador ver que se está contribuindo de uma forma positiva para o meio ambiente, com uma pesquisa como essa, que tem um grande potencial, e tudo isso sendo aluna do Ensino Médio. É uma oportunidade muito incrível!”, falou Rebeca de Araújo.
A professora Rosanny Christhinny da Silva, docente no curso de Química no Ifal é orientadora do projeto, que terá continuidade esse ano, comparando os resultados ao substituir a casca de ovo por fibra de coco. Ela falou a respeito do que enxerga nos estudantes, antes e depois de participarem do Pibic Jr.
“São outros alunos. Eles mudam a postura, o desempenho aumenta, a visão de mundo, as problemáticas, tudo isso aflora, e eles têm um pensamento completamente diferente do início”, observou.
Saiba mais
O Programa de Iniciação Científica Júnior (Pibic Júnior Alagoas), parceria da Secretaria de Estado da Educação, Secti e Fapeal, investe R$ 6 milhões anuais no Ensino Médio, contemplando até 100 projetos e até mil estudantes e 100 coordenadores. Todos recebem uma bolsa, com duração de doze meses, mais um auxílio de R$ 6 mil, em parcela única, para garantir o financiamento de materiais necessários às atividades, em um ano de execução.
Esse recurso é fruto do Programa Mais Ciência, Mais Futuro, lançado em abril de 2023, pelo governador Paulo Dantas, com investimento de R$ 200 milhões até 2026, na área de Ciência, Tecnologia e Inovação, por meio de iniciativas da Secti e da Fapeal.
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