A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) promoveu, nesta quinta-feira (28), o II Seminário Alagoano de Combate ao Fumo. O evento realizado no auditório da Escola de Governo, em Maceió, discutiu os riscos do uso do tabaco e de dispositivos eletrônicos, e fortaleceu estratégias de enfrentamento ao tabagismo no Estado.

O seminário contou com a presença de secretários municipais de saúde, e coordenadores municipais do Programa de Controle do Tabagismo, da Atenção Primária à Saúde, do Programa de Saúde Bucal e do Programa Saúde na Escola. O evento apresentou experiências exitosas no tratamento para a cessação do uso do tabaco em Maceió, Santana do Ipanema e Palmeira dos Índios.

Além de palestras sobre a mortalidade das doenças atribuíveis ao uso do tabaco e custos ao Sistema Único de Saúde (SUS), o seminário tratou sobre os dispositivos eletrônicos para fumar e suas consequências. Ele também abordou a Política Nacional de Controle do Tabagismo e o Programa Estadual do Controle do Tabagismo.

A coordenadora do Programa Estadual de Controle do Tabagismo, Eunice Canuto, destacou que existe uma falsa ideia que os dispositivos eletrônicos para fumar façam menos mal à saúde do que os cigarros tradicionais. Segundo o Ministério da Saúde, estudos mostram que os níveis de toxicidade podem ser tão prejudiciais como o cigarro tradicional, pois há a combinação de várias substâncias tóxicas com outras que muitas vezes mascaram os efeitos danosos desses aparelhos.

“Com a realização desse evento pretendemos sensibilizar os gestores e as equipes multiprofissionais para entender como funciona o programa e a importância da implantação nos municípios. Durante o evento, destacamos que existem diversos modelos de dispositivos para fumar, além do tradicional, mas, nenhum deles é seguro, todos contém substâncias tóxicas que causam câncer, doenças respiratórias e cardiovasculares”, disse Eunice Canuto.