Maria Costa (sob supervisão) / Ascom Polícia Científica

O Instituto de Criminalística de Maceió (ICM) realizou nesta quinta-feira (25) o último dia de mutirão de balística de 2024. Foram oito dias, distribuídos em dois meses, analisando e realizando exames de testes de eficiência em mais de mil armas de cano curto de diversos calibres, atingindo o objetivo estipulado no cronograma do projeto.

Durante os mutirões, todos os especialistas do setor de balística forense estiveram presentes, acompanhando e orientando os peritos nomeados este ano, juntamente com o suporte de dois auxiliares de perícia. Nos exames, eles manuseiam as armas e analisam em um processo detalhado e minucioso, para identificar e aferir a eficiência e o funcionamento dos armamentos, sempre seguindo os protocolos de segurança para o manuseio de armas de fogo.

Paulo Rogério, perito criminal do setor de balística, explicou que a proposta dos mutirões tem um efeito muito importante para as investigações de inquéritos policiais de diversos tipos de crimes, cuja armas foram apreendidas para perícia. Outro fator positivo foi a mobilização do efetivo do órgão para realização dos exames e a confecção dos laudos que irão contribuir no combate à criminalidade.

“Para nós que já fazemos parte do setor, é uma experiência muito produtiva, mas também é um experimento de muito aprendizado para os novos peritos, já que foi a primeira oportunidade que eles tiveram contato com a produção de exames e laudos periciais. Tendo em vista que os exames de balística são extremamente criteriosos na análise do material”, descreve o perito criminal.

Peritos criminais do Laboratório Forense também participaram dos mutirões, que ocorreram no auditório da sede da Polícia Científica. Muitas das armas de fogo que passaram pela ação chegam também com a requisição para realização de exames imunocromatográficos, que servem para identificar materiais biológicos e se existem vestígios de sangue humano.

Para Charles Mariano, chefe especial do Instituto de Criminalística de Maceió, os mutirões do período de estágio dos novos peritos foram considerados um sucesso absoluto. Ele explicou que não houve intercorrências durante os oito dias e que a atividade pericial contribuiu muito para a formação dos peritos, além de proporcionar ganhos óbvios para o Setor de Balística Forense.

“Queria agradecer ao administrativo da Balística formado pelos funcionários terceirizados, que viabilizaram este grande evento. Agradecer aos servidores da Balística, na pessoa do coordenador Ricardo Leopoldo, que brilhantemente orientaram a parte técnica. Agradecer aos recém empossados auxiliares de perícia, que deram uma grande contribuição, a equipe do Laboratório de Genética Forense nas orientações sobre coleta de material biológico e, principalmente, agradecer aos peritos novatos que se superaram e cumpriram com o acordado”, parabenizou o chefe do ICM.