Alagoas
Família do empresário pede que PM preso seja transferido imediatamente para presídio
A defesa da família do empresário Marcelo Leite, que morreu ao ser atingido por um tiro de fuzil durante uma abordagem policial, em Arapiraca, protocolou na Justiça, nesta sexta-feira, 15, um pedido para que o PM Jilfran Santos Batista, que está preso preventivamente no 3° Batalhão da Polícia Militar, seja imediatamente transferido para uma unidade prisional.
De acordo com a defesa da família do empresário, o 3° BPM não seria o local apropriado para manutenção de presos provisórios e não possui estrutura para que Jilfran permaneça em prisão preventiva.
Segundo a família, Jilfran estaria permanecendo nas dependências do 3ª BPM. A defesa também pede que seja oficiado o presídio militar, solicitando a confirmação da chegada e recebimento do réu Jilfran Santos Batista em suas dependências, no prazo de 24 horas.
A Justiça de Alagoas revogou a liberdade provisória e decretou a prisão preventiva do PM Jilfran Santos Batista, um dos três policiais que virou réu pela morte do empresário Marcelo Leite, atingido por um tiro de fuzil durante uma abordagem policial, em Arapiraca, em 14 de novembro de 2022. A decisão do juiz Alberto de Almeida, da 5ª Vara Criminal de Arapiraca, foi divulgada no dia 21 de novembro.
O Ministério Público foi o autor do pedido de prisão, citando que o policial teria desobedecido por várias vezes as medidas protetivas, comparecendo em shows e eventos. Segundo a decisão do magistrado, foi constatado que o réu infringiu termos de medidas cautelares acordados em juízo.
O empresário Marcelo Leite foi atingido por um tiro de fuzil durante uma abordagem policial na cidade de Arapiraca no dia 14 de novembro do ano passado. O disparo foi efetuado por um militar do 3º Batalhão da PM. Marcelo morreu no dia 05 de dezembro, em um hospital em São Paulo para onde foi transferido.
Três policiais foram denunciados pelo Ministério Público e viraram réus pela morte do empresário. O PM Jilfran Santos Batista responde por homicídio, enquanto os policiais Ariel Oliveira Santos Neto e Gustavo Angelino Ventura respondem por fraude processual.
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