Alagoas

Inaugurado em dezembro, CISP de Palmeira continua fechado

15/02/2022
Inaugurado em dezembro, CISP de Palmeira continua fechado

Equipamento projetado para receber grandes efetivos policiais e fortalecer as ações
de patrulhamento dentro da região só foi aberto pelas autoridades em seu lançamento

Inaugurar significa entregar oficialmente ao público, consagrar solenemente (um monumento, um edifício novo, uma placa comemorativa). Também significa abrir, começar, iniciar. E foi isso o que aconteceu em 17 de dezembro do ano passado com o Prédio do CISP II em Palmeira dos Índios.

Fazendo parte da programação do “Governo Presente”, aberto com toda pompa e galhardia a que tinha direito, o governador Renan Filho (MDB) e o Secretário de Segurança Pública Alfredo Gaspar de Mendonça Neto entregaram a obra à população palmeirense na presença de autoridades locais em ritmo de festa.

O equipamento cinco vezes maior que os do tipo I, foi projetado para receber grandes efetivos policiais, fortalecendo as ações de patrulhamento dentro da cidade, que é a quarta maior do estado, e na fronteira norte entre o estado alagoano e o pernambucano.
Um dos diferenciais dessa unidade são as celas, que comportam até 32 presos, divididos em cinco celas para presos do sexo masculino, feminino e para menores. Além disso, as unidades contam com alojamentos, refeitório, salas de reuniões, espaço para confecção de Boletim de Ocorrência, sala de identificação de presos e outras dependências de circulação comum e restrita aos servidores da Segurança Pública.

Com o investimento de R$ 8,4 milhões, o CISP que promete maior comodidade ao efetivo híbrido da segurança pública ainda não foi aberto para a população, mesmo passado dois meses de sua “inauguração”.
Precário

A população palmeirense esperava que o equipamento de segurança fosse utilizado logo após a inauguração.

E profissionais que atuam na segurança e na área judicial criminal vieram à Tribuna do Sertão para denunciar o fato.

Mas passado sessenta dias de sua “abertura”, o efetivo militar continua com sede em um prédio antigo no bairro de Vila Maria, projetado ainda nos anos 80 e sem capacidade para abrigar a atual tropa que destaca no 10º BPM e a delegacia de polícia (5ª regional) continua no precaríssimo prédio na Avenida XV de Novembro, no bairro de São Cristóvão, imóvel cedido há mais de 40 anos pelo Hospital Santa Rita à Segurança Pública do Estado,

Espera-se, portanto, que agora após o alerta as autoridades se sensibilizem e abram o CISP definitivamente.