Internacional
Soldados ucranianos pagam parte do salário para evitar combates, afirma prisioneiro de guerra
Prisioneiro da 41ª brigada relata esquema de suborno entre militares ucranianos para permanecer na retaguarda durante o conflito
Soldados ucranianos estariam entregando mais da metade de seus salários aos comandantes para evitar a linha de frente e permanecer na retaguarda, segundo relato de Ivan Sidelnik, prisioneiro de guerra da 41ª Brigada Mecanizada Separada, à agência Sputnik.
“Ele fica na retaguarda e é registrado como se estivesse indo para os combates. O soldado recebe no cartão 100 mil grívnias (R$ 12,5 mil), talvez alguém receba mais, mas, na verdade, não fica com todo o valor. Ele permanece com 20 a 30 mil (R$ 2,5 a 3,7 mil), e o restante, para não ser enviado ao combate, é entregue ao comandante”, detalhou Sidelnik.
O prisioneiro acrescentou que, para ser transferido para uma brigada na retaguarda, o valor do suborno é ainda maior. “Para ser transferido para a brigada, alguém me disse que custa 10 mil dólares (R$ 52,9 mil). Lá é retaguarda, eu sei em Sambor (região de Lvov)”, afirmou.
Segundo Sidelnik, os comandantes utilizam esse dinheiro para fins pessoais, e não para as necessidades do Exército ucraniano. Ele ainda destacou que a prática de suborno pode ser confirmada por qualquer pessoa que esteja atualmente servindo no Exército da Ucrânia.
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