O músico pernambucano Jackson Raimundo Ferreira, saxofonista da banda da cantora Kátia di Tróia, morreu na madrugada da última terça-feira (4), após sofrer uma descarga elétrica durante um show realizado no domingo (2), na zona rural de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. O artista, natural de Cabrobó, chegou a ser socorrido e levado em estado gravíssimo ao Hospital Regional Professor Agamenon Magalhães (HOSPAM), mas não resistiu aos ferimentos.

De acordo com informações divulgadas por portais locais, Jackson se apresentava com o grupo em uma festa particular que celebrava o aniversário de um empresário, quando sofreu o choque elétrico no palco. Médicos que estavam no evento prestaram os primeiros socorros até a chegada do Samu, que realizou manobras de reanimação. Já no hospital, o músico foi entubado e encaminhado para a UTI, mas seu quadro clínico se agravou nas horas seguintes.

O acidente teria ocorrido após um curto-circuito, e testemunhas relataram que a energia do local foi desligada imediatamente depois do ocorrido. A Polícia Civil deve apurar as circunstâncias da descarga elétrica e investigar se houve falha na instalação do sistema de som ou na rede elétrica do evento.

Muito querido em Cabrobó, Jackson Raimundo também exercia a função de conselheiro tutelar suplente no município. Além da atuação musical, era reconhecido pelo envolvimento em projetos sociais e pela amizade com diversos artistas do Sertão pernambucano.

A notícia de sua morte causou grande comoção nas redes sociais. A cantora Kátia di Tróia havia pedido orações por sua recuperação, e após a confirmação do falecimento, diversos colegas de profissão prestaram homenagens.

A banda, que mantinha uma agenda ativa de shows, estava com apresentação marcada para o próximo sábado (8), durante a tradicional vaquejada do Parque Ulisses Miranda, em Palmeira dos Índios (AL). Até o momento, não há confirmação oficial sobre o cancelamento da participação no evento.

A morte de Jackson Raimundo representa uma perda dolorosa para a cena musical regional e levanta novamente o alerta sobre a importância de medidas de segurança elétrica em eventos artísticos, especialmente em ambientes improvisados e de pequeno porte.