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Marcelo Faria relata experiência difícil com herpes-zóster

Ator compartilha como a doença impactou sua rotina e faz alerta sobre prevenção e vacinação

01/11/2025
Marcelo Faria relata experiência difícil com herpes-zóster
- Foto: Reprodução / Instagram

O ator Marcelo Faria revelou, nesta semana, detalhes de sua experiência com herpes-zóster, doença que enfrentou há cerca de três anos. “Foi muito desagradável, muito ruim, porque eu não conseguia dormir”, relatou o artista.

Conhecida popularmente como “cobreiro”, a doença é provocada pelo vírus varicela-zóster, o mesmo da catapora. Entre os principais sintomas estão dor intensa nos nervos, sensação de queimação ou formigamento e lesões na pele. Após a infecção inicial, geralmente na infância, o vírus permanece adormecido no organismo e pode ser reativado, principalmente na fase adulta ou quando há queda na imunidade.

No caso de Marcelo Faria, os sintomas surgiram durante uma viagem ao exterior. “Tínhamos marcado uma viagem para a Europa no aniversário da minha mulher. E eu fui com aquele troço, cara”, contou ele em entrevista ao jornal O Globo.

A sensibilidade causada pelo herpes-zóster exigiu adaptações em sua rotina. “A água tinha de ser mais fria, porque a água quente é uma coisa que atrapalha o tratamento. Hoje eu já sou vacinado, mas vou te falar que sinto na minha pele até hoje. É uma doença que não desejo para ninguém. É muito ruim”, afirmou.

Em setembro, por meio de um vídeo publicado em sua conta no Instagram, o ator alertou sobre os sintomas do herpes-zóster e divulgou uma consulta pública do governo para avaliar a inclusão da vacina no Sistema Único de Saúde (SUS). O público-alvo seriam idosos com mais de 80 anos e adultos imunocomprometidos. A consulta recebeu 2,1 mil contribuições e foi encerrada no início de outubro. O resultado ainda não foi divulgado.

“Hoje quero compartilhar com vocês uma experiência que vivi na pele: eu tive o herpes-zóster. Foi inesperado, foi doloroso e me marcou bastante”, declarou o ator nas redes sociais. “No meu caso, tive logo ao completar 50 anos. Descobri na prática como essa doença pode impactar a nossa vida.”