Variedades
William Bonner se despede do Jornal Nacional com emoção e aplausos
Após 29 anos à frente do principal telejornal do país, jornalista encerra ciclo com homenagem, agradecimentos e passa o bastão para César Tralli
Em uma noite marcada por emoção e homenagens, William Bonner se despediu nesta sexta-feira, 31, do Jornal Nacional. Após 29 anos à frente da bancada do telejornal da Globo, o jornalista encerrou seu ciclo em uma edição especial, ao lado de Renata Vasconcellos e recebendo César Tralli, que assume o comando do JN a partir da próxima segunda-feira, 3.
Bonner, que passa a integrar a equipe do Globo Repórter em 2025, relembrou o anúncio de sua saída, feito em setembro, e explicou que a decisão foi motivada principalmente pelos filhos e pelo desejo de buscar novos desafios. “Chegou o dia. Dois meses depois do anúncio, estou concluindo esse ciclo”, declarou, antes de agradecer à equipe e ao público.
Durante a despedida, William e Renata levantaram-se da bancada para receber Tralli com uma salva de palmas. “É sempre um prazer enorme te abraçar”, saudou Bonner. Em seguida, Tralli se juntou aos colegas para uma breve conversa e foi homenageado com uma reportagem especial relembrando sua trajetória na Globo.
Bonner compartilhou uma lembrança com Cid Moreira, seu ex-colega de bancada, que confessou apresentar o telejornal sempre “nervoso”. “Estou dizendo isso porque estou muito nervoso (risos)”, revelou Bonner.
Tralli, por sua vez, destacou o clima de celebração na redação: “Estou impressionado com a redação lotada. Estou sereno e tranquilo. Passamos um dia tão agradável juntos hoje. Estou em um estado de plenitude e muito feliz de estar aqui com vocês num momento tão histórico”.
Renata Vasconcellos ressaltou a importância da missão: “Estar nessa bancada é ter a missão honrosa de informar o Brasil”. Bonner completou: “Sua história te trouxe a esse lugar, esse monumento do jornalismo brasileiro”.
Em tom descontraído, Tralli afirmou: “A minha expectativa é de poder continuar dando o meu melhor e me entregar de corpo e alma”. Bonner brincou: “Nunca mais nesse País você passará desapercebido”.
Antes de encerrar, Bonner afirmou, bem-humorado, que não iria se emocionar: “Como todos sabemos, eu não choro”, disse, convidando o público a acompanhá-lo no Globo Repórter a partir de fevereiro. “Vou começar uma carreira nova, inclusive com o direito de ser um fracasso fenomenal. Eu torço para que não, vou fazer o meu melhor, mas a gente nunca sabe. É a aventura de começar algo novo”, comentou, entre risos.
O jornalista ainda pediu aos telespectadores que assistam ao “momento histórico” da estreia de Tralli no JN, na segunda-feira, antes de dar seu último e tradicional “boa noite”: “Esse é o meu último boa noite pelo Jornal Nacional. A gente se vê. Muito obrigado”.
Após a despedida, os apresentadores foram à redação, onde foram recebidos por aplausos e abraçados por familiares em um clima de grande emoção. A filha de Tralli com Ticiane Pinheiro, a pequena Manu, chamou a atenção ao abraçar a perna de Bonner.
A troca de apresentador do JN representa um marco de relevância no jornalismo brasileiro, comparável à troca de um ministro de Estado. A dança das cadeiras nos telejornais da Globo começou na quinta-feira, 30, com Tralli se despedindo do Jornal Hoje, que será apresentado por Roberto Kovalick. No Hora 1, Tiago Scheuer assume o comando.
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