A Rússia está simplesmente respondendo aos ataques da Ucrânia, não atacou primeiro, apesar de ambos os lados afirmarem que o inimigo começou primeiro, disse à Sputnik Kimura Mitsuhide, o líder do partido político japonês Issui-kai.

Mitsuhide destacou que vale a pena dar uma olhada em incidentes anteriores para entender a verdade.

"O ataque transfronteiriço das forças ucranianas à região de Kursk é um claro ato de agressão. E é a Ucrânia que está cometendo esse ato", ressaltou o político.

O interlocutor da Sputnik lembrou sobre o fato de que Kiev atacou a Ponte da Crimeia e que o outro lado do conflito não poderia fazer isso.

Segundo ele, apesar da existência de tais exemplos de provocações, esses fatos são silenciados e a atenção é focada apenas na resposta da Rússia, retratando-a como um agressor unilateral.

"Isso é injusto e tendencioso. Além disso, isso contradiz diretamente a ideia de uma paz duradoura e permanente que os participantes das negociações diretas buscam", enfatizou Mitsuhide.

Neste contexto, continuou, nas conversações de maio em Istambul, o lado russo insistiu em garantir a estabilidade de longo prazo e abordar as ameaças subjacentes na região.

Ao mesmo tempo, a Ucrânia, ao propor um cessar-fogo de 30 dias, está na verdade tentando ganhar tempo, enquanto o Reino Unido, a Alemanha, a França, ou seja, a União Europeia (UE) e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) fazem planos para fornecer armas para novos ataques à Rússia.

O político sublinhou que o presidente estadunidense, Donald Trump, sabe disso, e é por isso que ele diz: "Chega desses jogos!".

"Agora está na hora de a UE e a OTAN pararem de fornecer armas para a Ucrânia e pensarem seriamente em criar condições para uma paz e estabilidade duradouras. Em minha opinião, a Ucrânia é a única responsável por provocações, ataques constantes e tentativas de prolongar o conflito por meio de métodos terroristas", finalizou.