RJ em Foco
Apontada como mandante de assassinato em Sepetiba se entrega à polícia
Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 22 anos, teria pago R$ 20 mil pelo crime, motivado por disputa de guarda da enteada
Gabrielle Cristine Pinheiro Rosário, de 22 anos, se apresentou à Delegacia de Homicídios da Capital, na Barra da Tijuca, na tarde desta segunda-feira. Foragida desde a semana passada, ela é apontada pela polícia como mandante do assassinato de Laís de Oliveira Gomes Pereira, de 24 anos, ocorrido em Sepetiba, Zona Oeste do Rio. Segundo as investigações, o crime teria sido motivado por uma disputa de guarda da enteada, motivo de constantes desavenças entre Gabrielle e Laís.
Durante as diligências, a polícia ouviu diversas testemunhas próximas às duas mulheres. O irmão de Laís relatou que a vítima recebia ameaças frequentes de Gabrielle por mensagens em redes sociais. Conforme seu depoimento, os conflitos estavam ligados à guarda e à convivência com a criança, filha do primeiro casamento de Laís. A guarda era compartilhada, e a menina passava os fins de semana na casa do pai e de Gabrielle.
Em depoimento, Gabrielle confirmou ser casada com o ex-marido de Laís desde 2022 e afirmou ser responsável pelo pagamento da pensão da menina. Já o pai da criança, atual marido de Gabrielle, declarou à polícia que nunca ouviu da esposa qualquer intenção de prejudicar a ex-mulher.
Outra testemunha, que teve um relacionamento com Laís, afirmou à polícia que Gabrielle era a única pessoa com quem a vítima tinha problemas. Segundo ele, Gabrielle era "muito controladora" e buscava sempre "tomar conta de tudo", demonstrando comportamento possessivo em relação à menina e tentando mostrar que podia "dar mais" do que a mãe biológica.
Uma amiga de Laís relatou que, antes do relacionamento com Gabrielle, o ex-marido de Laís não demonstrava interesse em ver a filha. Após o início do novo relacionamento, isso teria se tornado "uma obsessão para o casal". A avó da menina afirmou em depoimento que Gabrielle desenvolveu uma "fixação" pela criança, querendo estar à frente de todas as decisões relacionadas à menina, "inclusive mais do que o próprio pai". Segundo a avó, a criança chegou a relatar que Gabrielle exigia que ela a chamasse de "mãe", dizendo que tinha "mamãe Gabi e mamãe Laís".
Na segunda-feira, a polícia prendeu dois suspeitos de participação no crime: Erick Santos Maria, que teria dirigido a moto, e Davi de Souza Malto, apontado como autor dos disparos. Ambos confessaram o crime na Delegacia de Homicídios. Kelly Silva de Souza, mãe de Davi, reconheceu o filho e relatou que ele já havia contado a vizinhos sobre o assassinato. Segundo a polícia, Gabrielle teria oferecido R$ 20 mil para que os dois executassem a vítima.
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