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Professor desaparecido na Urca: novas pistas indicam que idoso pode estar em situação de rua no Centro do Rio, diz família
Após seis dias de buscas na Urca, parentes de Antonio Petraglia, de 70 anos, recebem informações de que ele estaria na região da Lapa; bombeiros afirmam que buscas continuam
As buscas pelo professor aposentado da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Antonio Petraglia, de 70 anos, , seguem mobilizando o Corpo de Bombeiros e familiares. O idoso foi visto pela última vez entrando na pista Cláudio Coutinho, na Urca, Zona Sul do Rio, por volta das 17h, quando saiu para sua caminhada habitual. Diagnosticado com Alzheimer, Petraglia fazia passeios regulares por recomendação médica e era monitorado pela família por meio de um aplicativo de localização — cujo sinal parou na área da trilha. No entanto, nos últimos dias, a família recebeu novas informações que sugerem que Petraglia possa ter deixado a região.
Dinheiro jogado no lixo:
'Ele me pedia ajuda e a PM não me deixou ajudar',
De acordo com os parentes, foram esgotados todos os esforços das equipes de busca, iniciados ainda na noite de domingo, com rastreamentos por terra, ar e mar. Após dias de varredura, os bombeiros concluíram que o professor não está na mata do parque nem no mar, ampliando o raio de monitoramento.
Relatos enviados por meio de um perfil criado no Instagram para divulgar o caso indicam supostos avistamentos do idoso na Lapa, Glória e Centro do Rio. Segundo parentes, três religiosas de uma ONG que distribui refeições a pessoas em situação de vulnerabilidade afirmaram ter visto o professor almoçando na última quinta-feira, na Lapa.
— Estamos dando este depoimento porque acreditamos na importância do papel da imprensa para auxiliar na divulgação e aumentar as chances de identificação dele nas ruas. Contamos com a dedicação dos órgãos envolvidos para viabilizar a análise das câmeras — disseram familiares em nota.
A família afirma já ter obtido acesso a algumas imagens de câmeras de segurança, que foram entregues à Delegacia de Descoberta de Paradeiros (DDPA), responsável pela investigação. O caso foi inicialmente registrado na 10ª DP (Botafogo).
A esposa de Petraglia, Mariane Petraglia, contou que o marido costumava fazer caminhadas curtas próximas de casa, sempre portando um colar de identificação e um AirTag, dispositivo eletrônico usado para rastrear objetos pessoais.
— O meu filho saiu para ver câmeras, mas há informações imprecisas. Ele saiu para caminhar perto de casa — disse.
Desde o início das buscas, equipes especializadas em socorro florestal e salvamento em montanha percorrem a área de forma ininterrupta, inclusive à noite, com drones de varredura térmica, que identificam o calor do corpo humano. Agentes atuam também com cães farejadores, botes infláveis, motos aquáticas, mergulhadores e aeronaves que fazem sobrevoos de apoio.
Em nota, o Corpo de Bombeiros informou que as buscas continuam na região da Urca e que todas as possibilidades estão sendo consideradas.
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