Política

Plenário aprova sessão especial em homenagem ao Dia Nacional do Evangélico

Evento proposto por Davi Alcolumbre reforça compromisso com liberdade religiosa e reconhecimento ao papel das igrejas evangélicas no Brasil

25/11/2025
Plenário aprova sessão especial em homenagem ao Dia Nacional do Evangélico
Celebração do Dia do Evangélico atende a requerimento do presidente do Senado, Davi Alcolumbre - Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado Fonte: Agência Senado

O Plenário do Senado aprovou, nesta terça-feira (25), requerimento do presidente da Casa, Davi Alcolumbre, para a realização de uma sessão especial em celebração ao Dia Nacional do Evangélico, comemorado em 30 de novembro (RQS 870/2025). A data e o horário da sessão ainda serão definidos.

Durante o anúncio, Davi Alcolumbre destacou que a liberdade religiosa é um “valor inegociável” no país e lembrou que a data comemorativa foi instituída pela Lei 12.328, de 2010. Para o presidente do Senado, a liberdade de credo “é um dos fundamentos mais nobres” da democracia brasileira.

O senador também citou dados do Censo 2022, que apontam que quase 30% da população acima de dez anos é evangélica, somando mais de 50 milhões de pessoas.

Alcolumbre ressaltou ainda o papel das igrejas evangélicas na sociedade: “As igrejas evangélicas fortalecem vínculos familiares, constroem comunidades de apoio e oferecem caminho de paz e orientação espiritual a milhões de brasileiros.”

Ele também enfatizou a convivência harmoniosa entre diferentes crenças no Senado: “Sou o primeiro judeu a presidir o Senado Federal em mais de 200 anos de história e, hoje, à Mesa do Senado Federal, trabalhamos, lado a lado, judeus, católicos e evangélicos, demonstrando que a convivência respeitosa entre diferentes tradições de fé não é apenas possível, é um valor que nos engrandece e nos fortalece.”

Davi Alcolumbre defendeu ainda que aos evangélicos deve ser garantida a participação plena na vida pública, “sem constrangimentos, sem preconceitos, sem qualquer forma de discriminação”.

Respeitar a fé é respeitar a própria democracia; defender a liberdade religiosa é defender a dignidade humana. Por isso, reafirmo que o Congresso Nacional está unido nesta causa: unido na proteção da liberdade de culto; unido no combate firme e inegociável à intolerância religiosa; unido no reconhecimento do papel essencial das igrejas evangélicas na construção do Brasil”, concluiu.