Política

Câmara pode votar projetos da bancada feminina, da falsificação de bebidas e da bagagem aérea

28/10/2025
Câmara pode votar projetos da bancada feminina, da falsificação de bebidas e da bagagem aérea
Uma das urgência aprovadas acelera a análise do projeto que torna crime hediondo a falsificação de bebidas - Foto: GettyImages

A Câmara dos Deputados se reúne nesta terça-feira (28) para votar 45 propostas. A pauta inclui projetos sobre direitos do consumidor, meio ambiente, segurança digital e ações da bancada feminina em homenagem ao Outubro Rosa.

Outubro Rosa
Para comemorar o Outubro Rosa, campanha mundial de prevenção ao câncer de mama, os parlamentares podem votar:

  • o Projeto de Lei 499/25, do Senado, que garante mamografia a todas as mulheres a partir de 40 anos no Sistema Único de Saúde (SUS); e
  • o Projeto de Lei 265/20, das ex-deputadas Rejane Dias (PI) e Tereza Nelma (AL), que garante testes genéticos para prevenir, diagnosticar e tratar câncer de mama e de ovário.

Bebidas adulteradas
Após mortes causadas pela ingestão de bebidas alcoólicas com metanol, a Câmara deve votar o Projeto de Lei 2307/07, do ex-deputado Otavio Leite (RJ), que considera hediondo o crime de adulteração de alimentos e bebidas.

O projeto foi apresentado após casos de adulteração de leite em Minas Gerais e agora vai englobar os casos recentes envolvendo metanol e outras substâncias tóxicas.

Bagagem de mão
Os deputados podem votar ainda o Projeto de Lei 5041/25, do deputado Da Vitoria (PP-ES), que garante ao passageiro levar uma mala de mão na cabine do avião. A bagagem terá que estar de acordo com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Companhias aéreas começaram a cobrar pela bagagem levada a bordo em voos internacionais.

Streaming
Outro projeto importante que pode ser votado hoje é o que prevê a cobrança da Contribuição para o Desenvolvimento da Indústria Cinematográfica Nacional (Condecine) de serviços de streaming, como plataformas de vídeo sob demanda (VoD).

O tema está no Projeto de Lei 8889/17, do deputado licenciado Paulo Teixeira (PT-SP).

O relator do texto, deputado Doutor Luizinho (PP-RJ), tem divulgado na imprensa que as alíquotas podem variar entre as plataformas de streaming e as redes sociais que compartilham vídeos.