O ex-presidente Fernando Collor de Mello, de 75 anos, atravessa um dos momentos mais delicados de sua vida. Cumprindo prisão domiciliar após condenação no Supremo Tribunal Federal (STF) por corrupção e lavagem de dinheiro, Collor enfrenta não apenas o peso das restrições judiciais, mas também uma grave crise pessoal que tem refletido em sua saúde mental.

Segundo relatos de amigos e aliados próximos, Collor estaria em um quadro de depressão profunda. Os negócios da família, que por décadas sustentaram a influência do clã em Alagoas, sofrem com desordem administrativa e retração financeira. A ausência de um sucessor político que mantenha o prestígio do sobrenome agrava o cenário e aprofunda o isolamento do ex-presidente.

Em um desabafo revelado pelo portal Vero Notícias, um empresário do setor imobiliário, ligado a Collor, teria sido incisivo: “Você é a falência do seu nome em vida.” A frase, considerada um gatilho emocional, teria impactado diretamente o estado clínico do ex-presidente.

Enquanto isso, o espaço deixado por Collor tem sido ocupado por outros grupos tradicionais da política alagoana, que ampliam sua presença em áreas antes dominadas pela família. A percepção entre aliados é de que o nome Collor perdeu força tanto no cenário empresarial quanto no político, marcando uma virada histórica para quem já esteve no ápice do poder nacional e hoje se vê em retração.