Política
Com caneta cheia de tinta Arthur Lira deve instalar quatro CPI’s na Câmara esta semana
Arthur Lira, o político alagoano e atual presidente da Câmara dos Deputados, se destacou pelas críticas que recebeu quando foi pressionado por diversos setores da sociedade para autorizar a abertura de CPIs que investigassem diferentes assuntos de interesse público. Embora muitos questionem suas motivações políticas ao lidar com essas demandas é importante reconhecer que a criação de CPIs é um mecanismo legítimo de investigação parlamentar e uma forma de prestação de contas aos cidadãos.
Apesar das críticas, é importante destacar que a criação de CPIs não é uma tarefa simples. O regimento interno da Câmara dos Deputados estabelece uma série de requisitos para a abertura de uma comissão, e cabe ao presidente da Casa avaliar essas demandas de acordo com critérios legais e políticos. Portanto, as decisões de Arthur Lira em relação às CPIs refletem não apenas suas convicções pessoais, mas também a complexidade e os interesses envolvidos nesse processo.
Ssabe-se que desde o início do seu mandato como presidente da Câmara, Lira tem adotado uma postura mais cautelosa em relação à instalação de CPIs, o que tem gerado insatisfação de alguns parlamentares e da opinião pública em geral.
No caso da CPI da Covid-19, por exemplo, Lira foi bastante pressionado a instalar a comissão, mas demorou a tomar uma decisão nesse sentido. Quando finalmente autorizou a abertura da CPI, o presidente da Câmara determinou que a comissão teria um prazo de funcionamento mais curto do que o solicitado pelos senadores.
Além disso, Lira também tem sido criticado por não autorizar a instalação de outras CPIs, como a que investigaria a atuação do ex-ministro da Educação, Abraham Weintraub, e a que apuraria as denúncias de corrupção na Petrobras durante o governo de Jair Bolsonaro.
Por outro lado, há quem defenda a postura de Arthur Lira em relação às CPIs, argumentando que a instalação dessas comissões deve ser uma medida excepcional, reservada apenas para casos graves e urgentes.
De engavetador notório de CPI’s há uma chance real de Arthur Lira instalar quatro CPIs na Câmara na semana que vem. Além da fraude contábil da Americanas, as invasões do MST e a manipulação de apostas em jogos de futebol, entrou na lista a comissão das pirâmides financeiras com criptomoedas.
Um dos motivos para abrir a quarta CPI do ano (até agora) é acomodar deputados que não conseguiram posições de comando ou titularidade nas três que já haviam sido anunciadas por Lira.
Na das criptomoedas, a presidência deve ficar com o líder do Solidariedade, Aureo Ribeiro, autor do requerimento de criação. O relator deve vir da federação PSDB/Cidadania.
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