Política
Mauro Cid tentou alterar data de ofício para reaver joias da Arábia Saudita
O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tentou alterar a data de um ofício para reaver as joias que o governo da Arábia Saudita presenteou à antiga administração do Palácio do Planalto.
A Polícia Federal (PF) já tem as mensagens enviadas por Cid para Marcelo da Silva Vieira, então chefe do Gabinete Adjunto de Documentação Histórica (GADH), em 27 de dezembro de 2022, com a minuta do ofício endereçada à Receita Federal, em que solicitava a incorporação dos bens retidos pelo órgão.
No documento, ele afirmava que os produtos, que não foram descritos, teriam sido encaminhados ao Estado brasileiro. A data colocada era a de 23 de dezembro, ou seja, quatro dias antes.
Entretanto, Vieira respondeu questionando se o assunto já havia sido resolvido, e que, pelas joias serem destinadas ao Estado, teria de ser tratado com a Secretaria de Administração. Cid prontamente retornou, falando que a questão estava solucionada.
O ex-chefe de gabinete entregou a imagem da conversa voluntariamente à PF.
O GADH é responsável por fazer a seleção daquilo que seria incorporado ao patrimônio público brasileiro e aquilo que seria do acervo pessoal do presidente. Vieira trabalhava no patrimônio da Presidência, no setor de arquivos e documentos, desde a gestão de Michel Temer (MDB), e foi exonerado em 1º de janeiro deste ano.
*com CNN
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