Poder e Governo
PSOL anuncia filiação de Manuela D'Ávila e candidatura ao Senado em 2026
Ex-deputada federal terá filiação oficializada em evento no dia 9 de dezembro, em Porto Alegre
O PSOL confirmou neste sábado a filiação da ex-deputada federal Manuela D'Ávila, além do lançamento de sua pré-candidatura ao Senado para as eleições de 2026. A oficialização da entrada de Manuela no partido ocorrerá em um evento marcado para o dia 9 de dezembro, em Porto Alegre. No comunicado, o partido destacou que a chegada da ex-parlamentar "fortalece o projeto da sigla por mudanças estruturais".
Repercussão:
Em resposta ao anúncio, Manuela D'Ávila afirmou estar "muito feliz e cheia de esperança" com a nova filiação, ressaltando que "não se conforma com que essa realidade de desigualdade seja o destino final da humanidade". "Sinto que faço parte dessa corrente centenária que empurra a história rumo a um mundo mais justo", escreveu em publicação no Instagram.
Após 25 anos de militância, Manuela deixou o PCdoB há um ano. Ela ingressou no partido no início dos anos 2000, ainda durante sua atuação na UNE, e foi eleita vereadora em 2004. Em seguida, conquistou uma vaga na Câmara dos Deputados em 2006, sendo reeleita, e posteriormente assumiu mandato como deputada estadual pelo Rio Grande do Sul.
Manuela D'Ávila disputou a prefeitura de Porto Alegre em três ocasiões, sendo a mais recente em 2020, quando chegou ao segundo turno contra o atual prefeito Sebastião Melo (MDB). Durante a crise das chuvas deste ano, destacou-se como uma das principais críticas à gestão de Melo diante do desastre. Na época, precisou acionar a polícia para investigar ameaças dirigidas à sua filha, Laura.
Em 2022, Manuela chegou a ser cotada para concorrer ao Senado, mas desistiu da candidatura, citando a "desunião da esquerda" no Rio Grande do Sul e a sequência de ataques sofridos por ela e sua família nos últimos anos. Ela denunciou ameaças frequentes, sobretudo nas redes sociais: "Ser uma mulher pública no Brasil é ser ameaçada permanentemente. É conviver com a ameaça de estupro como correção pela coragem, com a ameaça de morte como silenciador", escreveu na ocasião.
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