Poder e Governo
Bolsonaro mantém rotina com banhos de sol, visitas e alimentação levada pela família na PF
Ex-presidente segue rotina com períodos ao ar livre, refeições trazidas por familiares e visitas na superintendência da Polícia Federal no DF
No terceiro dia de detenção na Superintendência da Polícia Federal, no Distrito Federal, o ex-presidente Jair Bolsonaro começa a adaptar-se à rotina do local. Na manhã desta segunda-feira, ele foi visto tomando sol em um pátio interno da PF. De bermuda e chinelo, sentado em uma cadeira simples, Bolsonaro permaneceu por um período sob a supervisão de um policial.
Em determinado momento, chegou a conversar com o agente. A atividade foi interrompida pela chuva, mas pessoas próximas acreditam que os banhos de sol devem se tornar frequentes enquanto ele permanecer na unidade.
A movimentação na entrada da superintendência segue tranquila. Diferentemente dos dias anteriores, o local amanheceu sem apoiadores. Pouco após as 8h, o irmão da ex-primeira-dama, Eduardo Torres, retornou à PF para entregar uma caixa destinada ao ex-presidente. Segundo aliados, o pacote continha alimentos e medicamentos. Torres já havia comparecido no sábado, levando remédios.
Desde que foi levado para uma sala da PF, Bolsonaro tem recusado as refeições oferecidas pela corporação, optando por um cardápio mais leve, conforme recomendações médicas, priorizando itens trazidos por familiares e auxiliares. No domingo, por exemplo, comeu pão com ovo e tomou café com leite. Nesta segunda, voltou a receber comida caseira, descrita como simples e sem gordura. A prática é permitida pela PF, desde que as entregas sigam os protocolos de inspeção. Ainda pela manhã, um auxiliar levou escova de dente, desodorante e outros itens de higiene.
A rotina também inclui visitas. Após a audiência de custódia realizada no domingo, que manteve a prisão preventiva, Bolsonaro recebeu a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e advogados. Pessoas próximas relatam que ele se mantém calmo, conversando normalmente e sem intercorrências.
Preso desde sábado, o ex-presidente aguarda o julgamento dos embargos de declaração no processo em que foi condenado a 27 anos de prisão por participação na trama golpista. A análise deve ocorrer nos próximos dias, e aliados acreditam que o desfecho processual pode definir os rumos de sua permanência na superintendência.
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