Poder e Governo

Michelle Bolsonaro defende 'submissão saudável' da mulher ao marido e convoca mulheres de direita à política

Ex-primeira-dama classifica mulheres de direita como 'diferenciadas' e critica parlamentares do PSOL e PT por 'demonizarem a figura masculina'

Agência O Globo - 10/11/2025
Michelle Bolsonaro defende 'submissão saudável' da mulher ao marido e convoca mulheres de direita à política
Michelle Bolsonaro - Foto: Reprodução / internet

Durante evento do PL Mulher realizado em Londrina (PR) no último sábado, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) defendeu o conceito de 'submissão saudável' da mulher ao marido, conforme preceitos bíblicos. Em seu discurso, Michelle ressaltou que as cristãs devem atender ao chamado de serem "auxiliadoras" dos companheiros.

"Uma mulher ajudadora, auxiliadora do seu esposo. Entendo o meu chamado como mulher. Sou preciosa. Sou amada do pai. Sei a minha missão. Entendo o meu propósito na terra. E quando falo sim, eu sou auxiliadora ajudadora. E a Bíblia fala da submissão da esposa ao marido, mas é a submissão saudável", afirmou Michelle.

Ela ponderou que, por outro lado, a Bíblia também orienta que os homens devem amar suas esposas "como Deus amou o mundo e entregou o seu único filho, seu primogênito, pela salvação".

Michelle acrescentou: "A mulher fazer uma comidinha gostosa para o marido, cuidar da casa, isso não te menospreza como mulher, isso cria conexões afetivas com os seus filhos".

Em sua fala, a ex-primeira-dama também convocou o "povo de bem" a se engajar na política e destacou a importância da participação feminina no cenário político, especialmente de mulheres de direita. Segundo Michelle, o objetivo é coibir aqueles que "defendem a morte de bebês inocentes no ventre de suas mães" e que "ficam ao lado do criminoso e não defendem a vítima".

"Nós não estamos aqui para competir. Estamos aqui para apoiar, para caminhar juntos. Nós não estamos aqui para demonizar a figura masculina. Quem faz isso com muita propriedade são as feministas, são as parlamentares de esquerda, são as parlamentares do PSOL, do PT. Nós não somos assim. Somos diferenciadas. Fazemos política com feminilidade", concluiu.