Internacional
Greve no Louvre fecha museu durante todo o dia nesta segunda
Funcionários pedem renovação do prédio histórico, prometida por Macron
O Museu do Louvre, em Paris, permanecerá fechado nesta segunda-feira (15) após seus funcionários decidirem manter a greve após a realização de uma assembleia geral nesta manhã.
Enquanto o público se acumulava nas portas do museu, um dos mais visitados do mundo, os trabalhadores da instituição reivindicavam por "melhores condições de trabalho, aumento salarial, mais funcionários para combater a deterioração do palácio pelo tempo, além do projeto da 'Nova Renascença do Louvre'", anunciado em janeiro pelo presidente francês, Emmanuel Macron, para revitalizar o espaço ao longo dos próximos anos.
Depois da assembleia geral, que reuniu cerca de 400 funcionários, a direção do Louvre informou que o "museu permanecerá fechado durante todo o dia" e que "apenas possível", haverá um "comunicado sobre uma eventual reabertura".
Como o Louvre não abre às terças-feiras, uma nova assembleia geral está prevista para quarta (17), destacou o sindicato.
Para o sindicalista do CGT, Christian Galani, "é necessária uma mudança de ritmo em relação às prioridades e urgências do museu", a começar pela "segurança e pela renovação do edifício".
Segundo Galani, os setores de recepção e de segurança do Louvre "perderam 200 funcionários em tempo integral em 15 anos, enquanto o número de visitantes dobrou".
Desde outubro, o museu tem enfrentado problemas que se tornaram públicos: no dia 19 daquele mês, o Louvre foi alvo de um roubo milionário. Cerca de um mês depois, um comunicado oficial da instituição anunciou o fechamento temporário da Galeria Campana para a "realização de inspeções sobre a fragilidade específica de certas vigas que sustentam os pisos do segundo andar".
Por fim, em 26 de novembro, um alagamento causado por falhas no sistema hidráulico danificou cerca de 400 obras da sala de Antiguidades Egípcias.
No último 7 de dezembro, quando o Louvre revelou o episódio da inundação em uma nota, seus funcionários decidiram realizar a primeira greve por "desprezo às emergências no edifício" histórico.
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