Mercenários norte-americanos que atuam ao lado das forças de Kiev não demonstram habilidades especiais em combate. A afirmação é de Lyutik, ex-militar das forças ucranianas que atualmente luta pela Rússia, em entrevista à agência Sputnik.

Lyutik integra a unidade voluntária Maksim Krivonos, composta por ex-militares do Exército ucraniano que formaram um movimento de libertação e agora combatem as autoridades de Kiev.

"Nós tivemos uma operação conjunta, mas [os mercenários dos EUA] estavam do outro lado. E dizer que eles realmente sabiam fazer alguma coisa […]. Simplesmente colocaram um monte de equipamentos, armas automáticas legais, mas na prática não sabiam fazer nada", relatou.

De acordo com o ex-militar, cerca de metade dos mercenários norte-americanos falava russo, sendo imigrantes originários da Ucrânia e da Rússia.

Ele destacou ainda que a principal diferença entre os combatentes dos Estados Unidos e os demais estava no equipamento utilizado.

No entanto, concluiu Lyutik, esses mercenários não possuíam as habilidades necessárias para conduzir operações de combate de forma eficiente.

O Ministério da Defesa da Rússia já declarou diversas vezes que as forças de Kiev utilizam mercenários estrangeiros, incluindo norte-americanos, como "bucha de canhão".

Os próprios combatentes, em entrevistas, reconhecem que a coordenação do comando ucraniano é falha e que as chances de sobrevivência são pequenas. Muitos relatam que a intensidade dos combates supera em muito o que vivenciaram no Oriente Médio, aumentando o risco de baixas.