Internacional
Itália desmantela quadrilha que roubava Versace para revenda
1 pessoa foi presa e 8 são investigadas pelo crime
								Uma pessoa foi presa e oito são investigadas sob suspeita de terem criado uma rede que durante cinco anos roubou e revendeu roupas da grife italiana Versace na internet, garantindo aos criminosos quase 1,3 milhão de euros (R$ 8 milhões) e deixando um prejuízo estimado de 2 milhões de euros para a empresa (R$ 12 milhões).
Segundo a apuração, revelada nesta segunda-feira (3) pelo jornal La Stampa, as peças eram furtadas de seu depósito em Novara, Piemonte, norte da Itália, antes de aparecerem em lojas virtuais com valores que chegavam à metade do preço original.
As investigações começaram em 2024, quando o chefe de segurança do depósito em Novara, onde todas as peças são armazenadas antes de serem enviadas para varejistas em todo o mundo, foi à delegacia para registrar o desaparecimento de vários itens, observado por uma funcionária.
As autoridades identificaram três homens, de 52, 34 e 26 anos, residentes na província e funcionários da multinacional Gxo Logistics, que tinham acesso exclusivo ao acervo da Versace, sendo responsáveis por lacrar as embalagens que saíam do local com a fita adesiva da empresa.
Segundo a acusação, os três funcionários teriam furtado diversas roupas durante o transporte, realizando a entrega das peças a um homem de 28 anos com antecedentes criminais, considerado o líder do grupo. Ele foi preso.
Um dos envolvidos, de acordo com o jornal, teria confessado o crime.
"Ia ao depósito durante meu horário de almoço, quando estava sozinho. Tirava fotos das roupas e as mandava para o chefe, que escolhia o que queria", contou o suspeito, revelando que o crime lhe rendia "15% ou 20% do valor das vendas".
"Não fomos pegos porque usávamos um lacre da Versace. Eu tirava as peças das caixas, colocava-as em outra e fechava-a com a fita adesiva", explicou.
A reportagem também cita que alguns dos membros da gangue chegaram a exibir algumas das roupas roubadas da grife em suas redes sociais, em meio a um alto padrão de vida.
Estima-se que o comércio ilegal com os produtos da Versace tenha gerado uma renda aos criminosos de cerca de 1,3 milhão de euros. Já a famosa casa de moda amargou um prejuízo de mais de 2 milhões de euros. 
   
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